quinta-feira, maio 17, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRA NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Daniel Sampaio

O que há de novo em bruno de Carvalho desde as eleições para que aquele que esteve à frente da sua comissão de honra o deixe cair agora? Sejamos honestos, nada mudou em bruno, a manipulação, a promoção do ódio, o desrespeito pelos adversários, a falta de respeito pelos sócios, tudo isto Daniel Sampaio conheceu antes e apoiou nas últimas eleições para o SCP.

Não vale a pena esconder o ser humano atrás de supostos sucessos na gestão, fazê-lo é tentarem ilibar-se de responsabilidades agora que o monstro que ajudaram, a criar deixou de estar sob controlo. Onde estava Daniel Sampaio quando Bruno espalhava o ódio contra todos, dentro do clube e contra os adversários?

«Ex-vice da Assembleia Geral espera que sejam marcadas eleições após os "acontecimentos graves desde a última segunda-feira". Sobre uma eventual recandidatura entende que Bruno de Carvalho "deve ponderar"

Daniel Sampaio considera que Bruno de Carvalho já não te condições para continuar como presidente do Sporting, ao contrário do que defendia numa entrevista ao DN concedida a 21 de abril último. 

"Como é do conhecimento público, considerava até há bem pouco tempo que Bruno de Carvalho, devido ao excelente trabalho realizado como presidente do Sporting, tinha todas as condições para cumprir o seu mandato. Contudo, neste momento, e atendendo aos acontecimentos que se têm vindo a desenrolar desde a última segunda-feira, não equaciono outro cenário que não o da demissão em bloco dos órgãos sociais, pois não é possível que tudo fique na mesma após acontecimentos tão graves. A responsabilidade é de todos e a demissão coletiva justifica-se pelo assumir da responsabilidade de todos, não apenas do Conselho Diretivo ", disse ao DN o vice da Assembleia Geral no consulado Godinho Lopes, que não é taxativo sobre a possibilidade de Bruno de Carvalho se recandidatar: "Deve ponderar..."» [DN]

      
 Alcochete
   
«Quando as estações televisivas fazem longos diretos com os borra-botas em coluna fascista atravessando a cidade à ida e vinda de um jogo de futebol. Quando se mandam polícias pastorear borra-botas pela cidade. Quando os líderes dos clubes são boquirrotos. Quando as capas de jornais desportivos privilegiam as palavras dos boquirrotos em vez do rasgo corrido de Gelson. Quando colunistas de jornais aceitam mostrar-se indigentes, já que o assunto é, julgam eles, só de camisola e emblema. Quando essa arte e ciência que encanta miúdos e velhos é comentada em prime time por tipos talvez de meia-idade e certamente com um terço de inteligência. Quando, com muito share, insultos recíprocos são trocados por gente paga, cara e cara separadas por um palmo mas nunca havendo um gesto honrado que desagrave os desaforos lançados nos perdigotos. Quando as assembleias gerais presididas por bombeiros incendiários têm mais destaque do que o ato luminoso do Perdigão, do Desportivo de Chaves, a cuidar de uma bola. Quando os talentosos Paulinho, do Braga, e o Rafa, do Portimonense, são menos conhecidos do que o Pedro Guerra e o Francisco J. Marques, cujas conversetas têm o dom de tornar a alma dos adeptos mais pequena. Quando se vandaliza em grupo uma estação de serviço e já nem se noticia porque o autocarro dos gatunos e brutos vai a caminho de um estádio... Então, quando tantos miseráveis quandos se acumulam, arriscamo-nos a ver um admirável, forte e grande Bas Dost ferido e com uma lágrima por nós todos.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.