quinta-feira, dezembro 21, 2017

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRDURA



 Jumento do Dia

   
Assunção Cristas

Raras vezes as circunstâncias deram tantas oportunidades para a oposição atacar um governo e no caso do CDS nunca este partido teve quase o exclusivo da liderança da oposição sem deputados, lideranças e líderes parlamentares do PSD tão fraquinhos como os que tem tido durante esta legislatura. Era uma oportunidade única para Assunção Cristas se afirmar.

mas a líder do CDS não tem sabido ter a inteligência para aproveitar a oportunidade, como fez na campanha das autárquicas. Tem optado por uma oposição oportunista, agressiva e com base em graçolas, Cristas nem percebe que mais vale ter graça do que ser engraçada.

O resultado é desastroso, em pouco tempo Cristas dizimou o capital que amealhou nas autárquicas, permitiu que toda a gente no PSD a trate como o seu apêndice preferido e nos debates parlamentares põe-se a jeito para levar porrada de forma repetitiva. É pena.

 solução brilhante nos CTT

Os administradores incompetentes dos CTT encontraram a solução para que as cartas voltem a chegar a tempo e horas, cortar nos trabalhadores, no número e nos vencimentos. Os CTT estão a transformar-se num case study de incompetência, com o correio a chegar tarde e a más horas e com os atrasos nas encomendas postar a ultrapassar o vergonhoso. EM vez de se demitirem os administradores impuseram a si próprio um corte de vencimentos, julgando que assim dão o exemplo e ganham o direito de cortar os vencimentos de todos.

A demissão da administração dos CTT é uma inevitabilidade e só resta saber se sucede ants ou depois de uma intervenção do Estado, já que o serviço prestado pela empresa é miserável, não fazendo prever nada de bom em relação a todos os negócios, incluindo o do banco.

      
 Ainda tinha dúvidas?
   
«Passos agradeceu ao líder parlamentar, Hugo Soares, pelo vídeo com que o 'presenteou' antes da sua intervenção e que, ao longo de dez minutos, recorda momentos da sua presidência, desde A sua eleição em 2010, à chegada ao cargo de primeiro-ministro e, depois, na oposição, com depoimentos de muitos dos deputados da bancada social-democrata.

"Estará quase a fazer oito anos que terei estado como presidente do PSD e isso é realmente imenso tempo, pelo que a decisão que anunciei há não muito me parece cada vez mais acertada. Há uma altura para tudo e o caminho que percorremos fecha um ciclo e abrirá um outro ciclo, no qual tenho a certeza de que o país estará no centro da ação do PSD e dos seus militantes e dirigentes", afirmou.

Passos desejou ainda que este novo ciclo tenha "um suporte eleitoral significativo", que permita ao PSD regressar ao poder. "O país não precisa do PSD apenas quando há resgate e as coisas correm mal, também precisa da força reformista do PSD", afirmou.» [Expresso]
   
Parecer:

Pela forma como fala parece que a sua demissão resultou de uma iniciativa espontânea.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»