sexta-feira, novembro 24, 2017

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Maria Manuel Leitão Marques, ministra cuidadosa

Que instrumentos legais tem a senhora ministra para acautelar os direitos dos trabalhadores?Pareec que para a senhora os direitos são umas ajudas de custo e o problema está resolvido, pode avançar-se com a maior imbecilidade na história da democracia portuguesa.

Esta senhora acha que 350 famílias podem mudar-se umas centenas de quilómetros para norte sem qualquer impacto que não se resolva com meia dúzia de euros, o que significa que asenhora não tem o mínimo de sensibilidade requerida para se ser membro de um governo em democracia. O que vai a senhora dar às famílias que terão de enfrentar com a mudança de escolas e de ambiente de crianças, com as famílias em que um dos conjugues não se pode mudar?

Como é que a senhora explica a destruição de centenas de famílias só para que o governo consiga um Like do Rui Moreira? A senhora ministra parece que ainda não percebeu que é ela que vai precisar de ajuda para se manter no governo e não os trabalhadores para fazerem o frete.


«O Governo assegura que a transferência do Infarmed de Lisboa para o Porto será feita com o "devido cuidado" e "acautelando os direitos dos trabalhadores" envolvidos na situação.

"Essa situação será feita com o devido cuidado, acautelando os direitos dos trabalhadores e com o devido tempo para que possa acontecer", garante a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques. De todo o modo, sublinhou a governante em conferência de imprensa, a situação não foi abordada na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros.

O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) disse esta manhã que os trabalhadores do Infarmed não podem ser obrigados a mudar-se para o Porto e que os que aceitarem fazê-lo têm direito a receber dinheiro pelas despesas de deslocação.» [Expresso]

 Boa senhor Presidente da Câmara de Ovar



O autarca de Ovar teve uma brilhante ideia para que os seus funcionário deixem de ler opiniões que o autarca de Ovar considera que não devem ser lidas pelos cidadãos a quem ele pensa que paga o ordenado. Poderia bloquear todos os sites políticos por os considerar pornografia política, mas não é isso que sucede, quem quiser pode usar o horário de trabalho para se educar no Povo Livre. Mas quem ousar visitar O Jumento não só fica impedido de o fazer, como o imbecil local mandou aviar os seus funcionários de que o site é pornográfico.

Como diria o outro "pornográfica é a sua tia senhor presidente!".

Acho que vamos criar aqui uma nova secção intitulada"os devaneios sexuais de um autarca idiota.

 O preço brutal de um Like no Facebook do António Costa

António Costa não tem meios para recompensar os funcionários do INFARMED que decidiu de forma arbitrária condenar a uma emigração forçada. A lei não o prevê e tirando algumas ajuditas de custo previstas na lei, esta mudança financeira e humana será suportada pelos quadros do INFARMED, quadros altamente qualificados e mal remunerados.

Quanto custa uma mudança para o Porto? Na maior parte dos casos a família ficará dividida, muitos casais não poderão abandonar Lisboa e suportar os custos financeiros de uma mudança forçada e inesperada de cidade, só para que Rui Moreira clique um like no Facebook do António Costa.

A esta hora uma boa parte dos quadros do INFARMED estará a fazer contas, para muitos deles a perda de rendimentos e de bem-estar, assim como as consequências sociais e familiares que terão de suportar, justifica uma mudança de emprego ou uma reforma antecipada.

António Costa destruiu uma das jóias da coroa do Estado.

 A próxima tarefa do INFARME

A próxima tarefa do INFARMED vai ser aprovar um medicamento que terá de tratar um governo que depois de forma irresponsável ter decidido transferir aquele instituto enfrenta agora uma doença mortal.

      
 Pagamos uma boa parte das despesas de saúde
   
«Os pagamentos directos de despesas de saúde têm vindo a aumentar nos últimos anos em Portugal e, em 2015, representavam 27,7% do total da despesa com cuidados de saúde. Trata-se de um valor "bastante superior à média da União Europeia, de 15%, e ao registado em países vizinhos, como Espanha (24%),sendo visível uma tendência para o seu aumento ao longo do tempo", lê-se no Perfil de Saúde de Portugal da Comissão Europeia, divulgado esta quinta-feira.

Adicionalmente, estes pagamentos directos "equivalem a 3,8% do consumo final das famílias, contra uma média da UE de 2,3%, sendo por isso os sétimos mais elevados entre os estados-membros", lê-se no referido documento. Estes pagamentos directos incluem o co-pagamento de diversos serviços de saúde, como "consultas no âmbito dos cuidados primários, consultas de médicos especialistas de ambulatório, consultas em situações de urgência, exames de diagnóstico e consultas domiciliárias".» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:

E alguns grupos profissionais e sociais suportam muito mais do que isso. por exemplo, os funcionários públicos suportam uma ADSE que ainda dá lucros ao Estado e ao fazerem-no estão a pagar a saúde do seu bolso. A verdade é que centenas de milhares de portugueses que não só não t~em médico de família, como são totalmente ignorados pelos serviços de saúde.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
 Isto vai acabar mal
   
«“Os meus filhos ficaram na escola a chorar”, contou ao PÚBLICO Alexandra Pimentel, gestora de processos de ensaios clínicos no Infarmed há 12 anos. “Se nós nos sentimos perdidos a lidar com esta situação, eles muito mais: sabem que ou têm de mudar de escola e afastar-se dos avós e de todos os pilares que têm ou então vão ficar longe da mãe”, dizia à saída de uma conferência de imprensa da Comissão de Trabalhadores (CT) na noite desta quarta-feira, onde ficou claro que a quase totalidade dos trabalhadores não concorda com a mudança para o Porto. “Toda a minha vida está estruturada em Lisboa e não sei como vai ser.”

Depois de ter sido anunciada na terça-feira a decisão inesperada de mudar a sede do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde de Lisboa) para o Porto, os trabalhadores reuniram-se nesta quarta em plenário para discutir a decisão e chegou-se à conclusão que 97% não concordam com a mudança para o Porto — e só 20 deles estão dispostos a mudar.

Na reunião, que se iniciou depois de um encontro entre a Comissão de Trabalhadores, o Conselho Directivo e o ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes, foram feitas duas perguntas aos 312 funcionários presentes (92% do total): “Concorda com a mudança do Infarmed para a cidade do Porto?” e “Se essa relocalização ocorrer está disponível para mudar?”» [Público]
   
Parecer:
O governo vai pagar uma fatura brutal pela pelo momento santanista de António Costa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 PSD idiota
   
«Os subsídios de férias e de Natal para todos os funcionários do sector privado vão ser, a partir de 2018, pagos por inteiro. A novidade resulta de uma proposta do PCP que foi aprovada, na votação do Orçamento do Estado na especialidade, por todas as bancadas menos pela do PSD, que votou contra.

A proposta do PCP elimina o artigo que determinava que em 2018 metade do subsídio de Natal seria pago em dezembro e a outra metade seria paga em duodécimos, ao longo do ano. O artigo também previa que o mesmo se passaria com o subsídio de férias, igualmente dividido nessas duas metades, uma delas distribuídas por duodécimos durante o ano.

O CDS juntou-se à esquerda para aprovar a reposição do pagamento dos subsídios por inteiro, conforme propôs o PCP, que argumenta que "o subsídio de Natal e de férias é um direito dos trabalhadores pelo que o seu pagamento deve ser feito por inteiro no momento previsto para o seu usufruto".» [Expresso]
   
Parecer:

Que razões tem o PSD para insistir no 13.ª às prestações no setor privado?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»