sábado, abril 15, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Catarina Martins, política com grande influência internacional

O Trump nem imagina com quem se meteu, vai perceber que a Catarina é bem mais perigosa que a mãe de todas as bombas, a líder do BE pediu a condenação internacional do ataque no Afeganistão, pelos vistos um ataque feito com o governo afegão reconhecido internacionalmente. É só uma questão de tempo para que o Conselho de Segurança se reúna e condene Trump a pedida da Catarina.

«O Bloco de Esquerda já deixou bem claro o que pensa sobre o facto de os Estados Unidos terem largado, no Afeganistão e pela primeira vez na História, em combate, a “mãe de todas as bombas”, a mais potente do arsenal norte-americano à excepção das armas nucleares. Catarina Martins não esperou para reagir: no mesmo dia em que o mundo ficou a saber o que tinha decidido o Presidente Donald Trump, a coordenadora bloquista exigiu uma condenação internacional daquele “acto de guerra”.

“Que ninguém diga que pode compreender este acto de guerra ou que ele pode ter qualquer justificação”, disse a deputada, num jantar do Bloco de Esquerda, na Lousã. E exigiu “uma condenação, sem nenhuma margem de dúvida, de toda a comunidade internacional, uma condenação pelo uso de arma de destruição maciça”. Para Catarina Martins, a comunidade internacional “não se pode esconder sob falsos pretextos, sob falsas desculpas ou compreensões do que é incompreensível”. Até porque, sublinhou, “nada” do que Trump faça pode ser compreendido senão como “uma ameaça aos direitos humanos no mundo”.» [Público]

 O pai de todos os imbecis atirou a mãe de todas as bombas

E para matar trinta militantes do ISIS gastou quase 20 milhões de euros, isto é cada extremista custou aos EUA qualquer coisa como mais de seiscentos mil dólares. Deverão ter sido os extremistas mais caros para os EUA do pai de todos os imbecis.

      
 Até o patriarcado?
   
«A Diocese do Mindelo, Cabo Verde, não viu uma moeda de cêntimo dos 245.719 euros com que os católicos da Diocese de Lisboa contribuíram para a chamada Renúncia Quaresmal de 2011, um peditório anual que o então cardeal patriarca, José Policarpo, anunciara ter como destino “outras igrejas mais pobres”, em especial a do Mindelo. O destino dos donativos da Renúncia Quaresmal constitui um dos segredos das Finanças do Patriarcado de Lisboa, cujos responsáveis se recusaram a fornecer ao PÚBLICO quaisquer esclarecimentos sobre o assunto.

Realizada anualmente em todas as igrejas do país durante a Quaresma (o período de 40 dias que antecede a Páscoa), a recolha dos fundos que os fiéis entregam aos párocos, habitualmente dentro de um envelope, no domingo anterior à Páscoa, tem sempre uma finalidade previamente anunciada pelo bispo local.» [Público]
   
Parecer:

Digamos que o dinheiro foi para outros pobres.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Deixar de ser lixo
   
«Apesar da resistência dos partidos mais à esquerda, o Governo não se pretende afastar da trajetória de redução do défice até 1% em 2018. No Programa de Estabilidade (PE) aprovado quinta-feira em Conselho de Ministros, reviu a meta deste ano de 1,6% para 1,5% e subiu ligeiramente a do próximo ano de 0,9% para 1%. Mas não vai mais longe do que isso. Para o Governo e para o PS, a consolidação orçamental tem tanto de estratégia como de ‘mantra’. O objetivo de 1% em 2018 é assumido, simultaneamente, como ambicioso e essencial. Nomeadamente numa altura em que as compras de dívida por parte do Banco Central Europeu estão a diminuir e em que aumenta a urgência em encontrar soluções para tentar conter uma eventual pressão da subida dos juros. É nesse contexto que a subida do rating da dívida portuguesa emerge como um objetivo prioritário para aumentar a credibilidade externa e estabilizar as taxas de juro. Por isso, o Governo tem resistido aos apelos e pressões de BE e PCP para que use as folgas orçamentais para investir na economia e não para continuar a cumprir metas além dos défices exigidos por Bruxelas (como aconteceu em 2016).

Os sinais dados esta quarta-feira pela agência Standard & Poor’s (S&P) no sentido de que poderia rever em alta o rating português em setembro — por o país estar “na direção certa” na resolução dos problemas do sistema financeiro — são um sinal que reforça a aposta do Executivo. Com menos défice, juros controlados e crescimentos nominais do PIB entre 3% e 4%, como os projetados pelo Governo para o período 2018-2021, é possível reduzir o peso da dívida pública no PIB.

Setembro é um mês em que ocorrerão duas revisões de rating — da Moody’s no dia 1 e da S&P no dia 15 — e que coincide também com o fim do ciclo eleitoral europeu, depois das legislativas alemãs. Poderá permitir, na perspetiva do Governo, ensaiar um novo ‘virar de página’ face aos anos de austeridade. Claro que 2018 continuará a ser um ano de contenção e, no Plano Nacional de Reformas também aprovado esta semana, anunciam-se várias medidas para controlar a despesa e até prémios para os serviços mais poupados.» [Expresso]
   
Parecer:

Pobre passos Coelho, já não pode prever que o diabo vem em Setembro, arrisca-se mesmo a cruzar-se com o menino Jesus na praia da Manta Rota.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»