sexta-feira, outubro 21, 2016

O país ineficaz

Temos s cidades entupidas em horas em que seria suposto que a maioria dos portugueses estarem nos locais de emprego, estamos a ver os Prós & os Contras ou a ouvir as baboseiras de treinadores de futebol, armados em Trump a horas a que  a maioria dos europeus já dormiu o primeiro sono, não somos pontuais, temos de ir a repartições públicas por tudo e por nada para perder horas, esburacamos a mesma rua de seis em seis meses par enterrar mais um tubo, cada organismo público exige das empresas a informação que lhe dá na gana sem saber para que a quer ou se já foi pedida por outro organismo, não somo pontuais em nada,  só sabemos fazer negócios `hora de almoço e acompanhados de tinto, fazem-se obras que empatam o transito sem qualquer esforço de minimização ou avaliação dos custos em horas nos engarrafamentos, todos os serviços do Estado que inspecionam empresas descobrem matéria para multas no pressuposto de que as empresas nadam em dinheiro e podem pagar a advogados, cada organismo inventa taxas e taxinhas para financiar as suas mordomias ocultas, há serviços públicos onde par se se ser atendido ao meio dia é necessário ir para a fila às seis da manhã, perdemos horas e paciência a atender os telefonemas de vendedores dezenas de empresas que nos querem impingir os seus produtos, temos de parar no meio do trânsito para receber lições de moral de agentes policias muito zelosos e educadores, descarregamos navios com dezenas de milhares de cereais para camiões que carregam quase n o centro da capital, construímos cais para navios de cruzeiros e esquecemo-nos de arranjar lugar onde centenas de turistas embarcam em autocarros, os buracos nos passeios transformam-se em fossas, perdemos milhões de dias de trabalho devido à falta de prevenção na saúde, perdem-se milhares de dias de trabalho só para obrigar trablhadores com gripe a espalhar o vírus nos empregos.

Somos o país da ineficiência, onde qualquer autarca, dirigente dos serviços Estado inspetor, ou mero agente policial tem poder para impor atrasos, para exigir documentos, para requerer a presença de cidadãos em balcões do Estado a meio do horário de trabalho. Perdemos milhões de horas de trabalho em filas de espera, em engarrafamentos, a produzir burocracia inútil. Obrigamos as empresas a gastar recursos volumosos para atender inspetores, produzir informação que o Estado não vi analisar, cumprir normas que o Estado ignora.

Poluímos, sujamos as ruas, fazemos a vida negra o vizinho, torturamos os cidadãos por puro prazer de chefes do Estado educados na cultura do salazarismo, pagamos taxas, custas, multas e tudo o mais por tudo e por nada, damos cabo d vida das empresas. Transformamos o país num campo minado, a BT monta armadilhas para a caça à multa de automobilistas que circulem sem perceber que estão em território do inimigo, os fiscais das obras sabem onde apanhar matéria para mais uma contraordenação, o inspetor do fisco não sai sem uma correção à coleta e os competentes juros de mora acrescidos de multa. Passamos a vida a pagar multas voluntariamente porque sabemos que a burocracia tem a mão pesada se recorrermos.

O crescimento não depende apenas de mais 0,1% ou menos 0,1% de investimento previsto no OE, a competitividade das empresas não depende de ou apenas de mais 10€ ou de menos 10€ no salário mínimo. Não são só as empresas que devem procurar ser competitivas, é o país no seu todo que tem de o ser. Deixo um pequeno exercício, quanto seria o impacto no crescimento económico se os nossos padrões de eficiência coletiva fossem como os de países como a Suíça ou a Bélgica? Por outras palavras, qual será o prejuízo par o páis em resultado da nossa bandalhice coletiva?