sábado, maio 07, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Durão Barroso

Durão Barroso despede-se da vida política da forma como sempre esteve nessa mesma vida política, sem grande classe. aproveita o momento para sugerir o apoio de Sampaio à famosa cimeira das Lajes, mas omite se Jorge Sampaio aprovou a realização de uma cimeira em território nacional ou se esteve ao lado do apoio do governo da direita às decisões dessa cimeira. Enfim, o nojo do costume.

«O antigo primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirma que o então Presidente Jorge Sampaio aprovou a realização da cimeira das Lajes, prévia à intervenção militar no Iraque em 2003.

“Na altura [tive] o apoio do Parlamento e do Presidente Jorge Sampaio que me disse expressamente que concordava, e que foi a única pessoa que consultei antes de tomar a decisão final”, diz Durão Barroso, em entrevista à SIC e ao semanário Expresso na sua edição deste sábado.

No excerto da entrevista divulgado esta sexta-feira, em nenhum momento o ex-primeiro-ministro refere a concordância de Sampaio com as decisões da cimeira, referindo-se, apenas, à celebração do encontro nas Lajes.

“Ouço as críticas, conheço as críticas, com a informação na altura disponível foi a posição adequada”, prossegue o antigo líder do PSD, referindo-se às informações então divulgadas de que o regime de Saddam Hussein dispunha de armas de destruição maciça, nomeadamente químicas. O que, depois da intervenção militar, não foi confirmado.  » [Público]

 É a austeridade, estúpidos!

Este é um recado para os empresários do ensino privado, depois de anos a apoiar a direita e a austeridade é bom provarem da receita que muitos comeram para que a direita fosse tão generosa com o seu exército privativo. Estes colégios têm uma solução muito óbvia para os seus males, apliquem as medidas de poupança que foram impostas pelas escolas públicas.

 Antes dançar do que subir a coqueiros!



      
 Isto, Putin,aplaudo de pé: "Encore!"
   
«O acontecimento é este: ontem, uma orquestra foi tocar, entre as colunas e o lajedo da arena do teatro romano de Palmyra, onde há menos dum ano 25 homens de joelhos esperaram o tiro na nuca dado por rapazes do Estado Islâmico (há vídeo). À volta, o templo de Bel, o templo de Baal Shamin e o leão de al-Lat, pedras religiosas de deuses antigos, culpadas de não serem do deus único e do profeta, foram reduzidas a pó (há vídeo, com martelo). Em março, os fanáticos foram corridos de Palmyra, daí o concerto de ontem. Como todos os acontecimentos, este tem vários ângulos, que aqui reduzo a dois, sendo um deles o meu. Ontem, a Rússia de Putin fez propaganda enviando a Palmyra os seus amigos Valery Gergiev, maestro, e Sergei Roldugin, violoncelista, mais a orquestra de Mariinsky, de São Petersburgo. Essa, uma versão, verdadeira. A minha, também verdadeira, é que ontem em Palmyra, património dos homens, dos assírios e dos romanos, otomana e síria, tocou uma orquestra que já foi imperial, que já foi soviética (e então chamou-se de Kirov) e que voltou a ser de Mariinsky, quando o comunismo ruiu, e que é um fio condutor da civilização de que ela própria é um exemplo por ter sido conduzida por Berlioz, Tchaikovsky e Mahler, de quem não conheço os amigos, e ontem foi conduzida por Gergiev, que é amigo de Putin. E eu, que não sou amigo deste, sou-lhe emocionado devedor por ter expulsado os bárbaros e levado Prokofiev e Bach a Palmyra.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

      
 Vai acabar a mama dos colégios privados
   
«O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, considerou nesta sexta-feira, no Parlamento, que a redução dos contratos de associação com os colégios privados é uma forma de “não duplicar a factura paga pelo contribuinte”. “O respeito pelo Orçamento de Estado exige-nos que o usemos no que é necessário e não no redundante”, frisou, para justificar a decisão do ministério em não autorizar que os colégios continuem a ser financiados em zonas onde existam escolas públicas.

Num debate requerido com urgência pelo PSD, o ministro reafirmou que esta decisão, que será aplicada a partir do próximo ano lectivo, não afectará os alunos que estão a meio dos seus estudos naqueles estabelecemos de ensino, mas apenas a abertura de novas turmas de início de ciclo ( 5.º, 7.º e 10.º ano). “Cumpriremos os contratos ainda que tenham sido assinados pelo anterior Governo em final do mandato, porque são contratos do Estado”, indicou, para acrescentar que no Orçamento de Estado de 2016 foi inscrita uma verba “significativa” para o efeito.

Estão disponíveis 222 milhões de euros para o financiamento do ensino privado, o que constitui um acréscimo de 19%por comparação a 2015. No ano passado, o anterior Governo autorizou a abertura de 650 turmas de início de ciclo em 81 colégios com contratos de associação, tendo estes sido pela primeira atribuídos por concurso público, por um prazo de três anos. Para a Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular (AEEP), tal significa que o Estado se comprometeu a continuar a financiar o mesmo número de novas turmas até 2018, acusando por isso o Governo de não estar a “honrar” os compromissos assumidos.» [Público]
   
Parecer:

Ao mesmo tempo que transformava as turmas das escolas públicas em verdadeiros rebanhos, podendo desta forma despedir professores aos milhares, o governo da direita transformou os colégios privados na sua tropa de choque, financiando turmas com menos de vinte alunos em localidades onde haviam escolas públicas.

É bom recordar que os colégios privados participara activamente na campanha eleitoral que levou a direita ao poder. Nessa ocasião usaram aviões para lançar publicidade, agora usam as crianças como tropa de choque.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apoie-se uma gestão austera dos recursos públicos.»
  
 Os UBER vão ter fiormação como os taxistas
   
"Se houver uma nova tipologia de operadores de transporte eu acho que os requisitos de acesso ao mercado e à atividade devem ser homogéneos", disse hoje o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, no final de um encontro com associações do setor do táxi, em Lisboa.

"A haver alterações nessa matéria, com certeza que haverá aqui equidade nos tais requisitos de acesso à profissão, acesso à atividade e ao mercado, o que significa que não vai haver custos de contexto diferenciados", acrescentou.«» [DN]
   
Parecer:

É para aprenderem a ser educados, bem cheirosos e a saber usar a moca como os nossos delicados fogareiros. Os taxistas ainda não parece terem percebido que o pior inimigo do seu negócios são eles próprios e não a concorrência da UBER.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 E agora Abreu?
   
«O presidente do Parlamento Europeu deu razão a Vítor Constâncio no diferendo com o Parlamento português, garantindo que o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) não tem de responder aos deputados nas questões colocadas ao abrigo da comissão de inquérito ao Banif, mas sim ao Parlamento Europeu. As perguntas, diz ao Expresso, também podem ser colocadas lá.

O vice-governador do Banco Europeu enviou uma carta esta semana ao Parlamento a justificar a razão pela qual não iria à comissão de inquérito, afirmando que os membros do Banco Central Europeu apenas estão sujeitos ao escrutínio do Parlamento Europeu.

O PSD, que mais tem exigido a sua audição na comissão, apresentou de seguida um requerimento a exigir que Vítor Constâncio a sua ida à comissão, ameaçando fazer uma participação ao Ministério Público caso o responsável se recuse.

No entanto, Martin Schulz, o responsável máximo do Parlamento Europeu, dá cobertura aos argumentos de Vítor Constâncio. À conversa com a correspondente da SIC/Expresso em Roma, o presidente do Parlamento Europeu diz que entende o argumento e que, “do ponto de vista formal, Vítor Constâncio está correto”.» [Observador]
   
Parecer:

Talvez o Abreu devesse dizer o que pensa agora.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão.»

 Deus te pague!
   
«O Fisco já devolveu quase 250 milhões de euros relativos a 266,5 mil declarações de IRS das quase 3,7 milhões entregues até ao final de abril. O reembolso médio é, nesta altura, de 934 euros, diz o Ministério das Finanças, que admite alguns problemas, que garantes estarem a ser resolvidos rapidamente.

Só na primeira fase da entrega da declaração anual do imposto, o fisco recebeu quase 3,7 milhões declarações de IRS, com quase 88% a serem entregues pela Internet e apenas 4% dos contribuintes casados ou em união de facto a optarem pela tributação separada.

Nas contas das Finanças, que anunciaram as contas em comunicado enviado esta manhã às redações, o Fisco já processou 266.533 reembolsos, transferindo para os contribuintes 249,7 milhões de euros. Em média, os contribuintes estão a receber mais de 900 euros de reembolso.» [Observador]
   
Parecer:

Devemos estar eternamente gratos pela generosidade do secretário de Estado
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Deus lhe pague.»