sexta-feira, maio 06, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura


    
 Jumento do dia
    
Assunção crista, líder do partido dos procriadores

Seguindo uma agenda política oportunista o CDS deixou de ser o partido da terceira idade ou dos contribuintes para ser o partido da natalidade e a sua líder vem agora que esta é uma matéria que deve ser consensual É uma pena que não tenha reparado nisso quando estava num governo que tinha como único parceiro a associação de direita das famílias numerosas, adoptando políticas que só poderiam levar a uma redução drástica da natalidade.

«A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, pediu hoje consensos em torno da promoção da natalidade, tema de "urgência nacional" e que não deve motivar "querelas partidárias", mas foi confrontada à esquerda com as "culpas" do passado.

"Se não nos entendermos nisto, não vejo como os portugueses nos podem entender", afirmou Assunção Cristas, deixando um forte apelo a todos os grupos parlamentares para que, em sede de comissão eventual, se possam "melhorar" os 25 projetos de lei e de resolução que o CDS-PP apresentou para promover a natalidade e conciliar o trabalho e a família.

Intervindo no plenário da Assembleia da República, a deputada considerou que o tema da baixa natalidade do país é uma "urgência nacional" e a sua resolução deve estar acima de qualquer "querela partidária".» [DN]

 Cambalhotas

O MPLA e a Frelimo eram movimentos de libertação e enquanto tal eram contra os colonialistas e tinham a esquerda portuguesa como aliada. Estes movimentos que deveriam ter-se extinguido com a libertação dando lugar a regimes democráticos, transformaram-se em partidos únicos e enquanto puderam assim se mantiveram. Com a mudança do mundo rapidamente se transformaram em partidos democráticos e durante mais ou menos tempo, de forma continua ou de tempos a tempos conduzem guerras civis contra "bandidos".

Agora dá-se um fenómeno curioso, os grandes amigos portugueses do regime angolano são personalidades como Miguel Relvas e Paulo Portas. Em Moçambique o filho do antigo governador do tempo colonial é agora recebido como filho pródigo do regime.

Há qualquer coisa de errado nisto tudo.

 Temos herói!

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Sem riscos e com a certeza de que alguém o vai premiar é fácil andar-se em herói da liberdade de expressão, até há quem provoque com esse objectivo,. Enfim, há gente com um invólucro demasiado pequeno para tanta vaidade.