domingo, março 13, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Paulo Portas

Paulo portas despediu-se temporariamente do CDS com um discurso onde usou mentiras, meias mentira, sacudiu a água do capote na nomeação do governador de Portugal e ainda teve tempo par o choradinho. Por exemplo, é mentira que a primeira intervenção do FMI a que se seguiu um governo com o CDS a causa tenha sido o desvario financeiro de um governo de esquerda, quem levou Portugal ao FMI foi um ministro das Finanças chamado Cavaco Silva.
 
Mas agora pouco importa as mentiras de Paulo portas, o que importa é saber quando volta e como volta, quando a saber quando volta a resposta é fácil, quando cheirar a poder. Quanto a saber como volta também não é difícil de responder, vai tramar a Cristas da mesma forma que tramou o Manuel Monteiro. Até lá vai ser comentador e recuperar da imagem de velhaco que deixou nesta passagem pelo governo, isso se não encalhar nalgum submarino.

 Passos Maria Luís e a Arrows

Parece que Passos aconselhou a Maria Luís a aceitar as gorjetas da Arrows, quando estava no governo só a deixava sair para a Comissão se Junkers lhe entregasse um dossier dos mais importantes, agora que o Moedas se deve estar a rir qualquer gorjeta serve para a senhora se desenrascar.

 Marcelo abriu o palácio

Digamos que depois de tanto tempo de Cavaco o palácio precisava mesmo de ser arejado.

      
 Passos aconselhou a Maria Luís a desenrascar-se
   
«Maria Luís Albuquerque recebeu vários convites desde a queda do Governo e aconselhou-se com Passos Coelho acerca da oferta da Arrow Global, que acabou por aceitar, avança hoje a edição impressa do Expresso. Segundo o jornal, o antigo-primeiro-ministro disse à ex-ministra das Finanças que esta deveria aceitar o cargo de administradora não executiva.

Na terça-feira passada, segundo a mesma fonte, Passos Coelho abordou o assunto na Comissão Permanente do PSD, onde afirmou que se estivesse no lugar de Maria Luís Albuquerque teria feito o mesmo. Tal como já fez publicamente, o líder do PSD defendeu que não existe qualquer ilegalidade no facto de a ex-ministra e atual deputada estar como administradora não executiva na Arrow, uma das maiores empresas europeias de aquisição e gestão de portefólios de crédito, com vários negócios em Portugal, tendo estado ligada à gestão de ativos do Banif.» [DN]
   
Parecer:

Compreende-se que tenha sugerido à deputada não executiva um tacho não executivo numa financeira pouco se importando com as consequências, os tempos estão difíceis e nem o Passos arranja emprego fora da política, preferindo o conforto do vencimento de presidente do PSD.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à Maria Luís como está o seu crédito à habitação, um crédito um pouco acima das possibilidades do seu magro vencimento de deputada, com cortes e sem direito a subsídios..»