quinta-feira, março 10, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura


    
 Jumento do dia
    
Maria Luís Albuquerque

A Arrow fez um excelente negócio com a contratação desta funcionária da Direcção-geral do tesouro que não parece querer voltar a ser a funcionária pública de que, na hora  de justificar a austeridade brutal, tanto gostava de ser, é que com os benefícios fiscais que recebeu tem dinheiro para pagar à sua nova funcionária durante um bom par de anos.

«Os novos patrões da ex-ministra das Finanças tiveram benefícios fiscais entre 2012 e 2014, avança hoje o jornal Expresso, depois de ontem os deputados da subcomissão de Ética terem solicitado documentos ao Governo sobre a relação do Estado com a Arrow.

De acordo com o Expresso, as empresas Gesphone e Whitestar Asset Solutions S.A, adquiridas pela Arrow Global em 2015, tiveram benefícios fiscais num total de 381,7 mil euros entre 2012 e 2014, segundo informação disponibilizada pela Autoridade Tributária.


O jornal avança que a maioria do benefício foi para a Whitestar, num total de 362,5 mil euros, dos quais 198 mil foram para a criação de emprego e os restantes 163,7 para o crédito fiscal ao investimento. Para a Gesphone - Serviços de Tratamento e Aquisição de Dívidas SA o benefício foi de apenas 19,2 mil euros em 2013, a maioria resultante do crédito fiscal ao investimento.» [DN]

 Kim Jong Un, o surfista.

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Por este andar ainda vamos ver o Bernardino de Loures conseguir uma medalha de ouro no Jogos Olímpicos do Rio no salto à vara!

 Duas dúvidas sobre Marcelo

Quando Marcelo Rebelo de Sousa fala em pacificar e em recriar convergências acredita que isso é possível com um Passos Coelho que aposta num segundo resgate e que cada dia que passa tudo faz na esperança de uma subida das taxas de juro? Como será que Marcelo vai reagir às tentativas evidentes por parte do PSD para que a direita europeia leve a Comissão Europeia a impedir ao governo português a bisca de caminhos diferentes da brutakl desvalorização fiscal promovida por Passos Coelho?

      
 E só agora é que o Alberto reparou?
   
«O ex-presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, diz que ainda não foi notificado para ir falar a tribunal, na qualidade de arguido, no âmbito do processo Cuba Livre, no dia 20 de abril, como noticiou a Sábado.

“Eu não estou notificado para nada. Como é que essas coisas são sabidas primeiro pelos jornais e não pelas vias competentes?”, questionou Alberto João Jardim, em tom retórico. “O que mostra que há aqui qualquer coisa de político metido nisto. Estamos no plano de tentativa de instrumentalizar a justiça para fazer vinganças políticas”, rematou, em declarações à RTP.

“Tanto quanto eu sei sobre isso esse processo foi arquivado pelo Ministério Público”, acrescentou o ex-governante, dizendo não saber “que legitimidade” terão os assistentes que reabriram o processo.» [Observador]
   
Parecer:

Isto de não estar no poder é uma chatice, principalmente se esse poder era absoluto.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria--se.»
  
 Outro...
   
«O ex-presidente da Câmara de Gaia e ex-conselheiro de Estado Luís Filipe Menezes considerou “abusiva” a associação do seu nome à investigação sobre a empresa municipal Gaianima e afirmou-se “disponível” para colaborar com a justiça.

“Há meses que não estou sujeito a qualquer tipo de imunidade. No entanto, não posso deixar de informar também que, até esta data, numa fui confrontado com a necessidade de dar qualquer tipo de esclarecimento sobre a minha gestão municipal de 16 anos”, destaca, em comunicado enviado à agência Lusa, o ex-autarca e ex-conselheiro de Estado, que garante não ser “arguido ou testemunha em qualquer processo”.

A Polícia Judiciária (PJ) realizou terça-feira 24 buscas à Câmara de Gaia, empresas e domicílios, no âmbito de uma investigação ligada à gestão da antiga empresa municipal Gaianima, extinta em 2015. Segundo a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto, ainda não foram constituídos arguidos.» [Observador]

«Pedro Alves, proprietário da sociedade unipessoal Desporto Vivo, desmente que a empresa organizadora de eventos e de gestão de recintos desportivos esteja associada a Pedro Menezes, um dos alvos das buscas efetuadas esta terça-feira pela Polícia Judiciária à Câmara de Vila Nova de Gaia e ao domicílio de antigos ex-diretores da Gaianima e antigos prestadores de serviços à empresa municipal extinta em 2015.

Ao Expresso, Pedro Alves escusou-se a confirmar se a Desporto Vivo, com sede no Porto, foi alvo de buscas, recusando ainda adiantar o tipo de contratos de ajuste direto celebrados com a Gaianima nos mandatos de Luís Filipe Menezes, pai de Pedro Menezes, enquanto autarca da cidade. “Não vou revelar informações confidenciais da empresa”, referiu o dono da empresa que em 2009 e 2010 assinou dois contratos de ajuste direto, no valor total de quase 125 mil euros.» [Expresso]
   
Parecer:

O senhor era presidente da câmara e agora não quer que se lembrem do seu nome. Ainda por cima o filho está a ser investigado...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»