sexta-feira, julho 03, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Baixa de Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Bruno de Carvalho, presidente pato-bravo do SCP


Se verdade que o SCP confinou os adjuntos a duas salas em actividade, como ouvi na TV, então poderemos estar perante uma prática de assédio laboral. Ou os juristas do SCP confundem a lei com a lei do Bruno ou este está a ser mal aconselhado pelos seus juristas. É mau que um grande clube como o SCP se comporte no domínio das relações laborais com o SCP se está comportando.
 
O SCP não é nem uma empresa, nem uma empresa qualquer que possa recorrer a truques para torturar psicologicamente os trabalhadores com o objectivo destes cederem a decisões à margem dos contratos que assinaram. O SCP é uma instituição de utilidade pública e da mesma forma que se invoca este estatuto na hora de eprseguir ou pedir para que os seus dirigentes sejam perseguidos pela justiça, como decorre das palavras que ouvi do seu presidente da assembleia geral, também tem obrigações no respeito das leis laborais, abstendo-se de truques de patos-bravos.

É lamentável que tanta gente notável sportinguista manifeste a sua solidariedade com os antigos treinadores, mas não têm a coragem de exigir ao presidente do SCP que se comporte em conformidade com o cargo em vez de actuar como um pato-bravo sem valores éticos.


«João Pedro e Gonçalo Pedro, adjuntos de Marco Silva, não puderam entrar esta quinta-feira na Academia para se apresentarem no arranque dos trabalhos leoninos. O acesso foi-lhes negado pelo clube, o que levou os dois técnicos a chamarem a GNR para registarem o sucedido.

Quando Marco Silva foi informado do processo disciplinar que visa o despedimento com justa causa, João Pedro e Gonçalo Pedro foram informados pela SAD qye estavam dispensados, mas que, ao contrário do que sucede com Marco Silva, não estavam inibidos de frequentar as instalações leoninas, isto enquanto decorre a negociação das rescisões de contrato.» [DN]
 

 E quem pena nos gregos?

A extrema-esquerda grega queria provar ao mundo que a sua solução é a melhor e tentou levar a Europa a um perdão de parte significativa da dívida grega, ainda que nunca o tivesse assumido nas negociações. Assim, empatou as negociações com papelinhos atrás de papelinhos, ameaçou os alemães com contas antigas do seu passado nazi, fez de tudo para conduzir o debate para onde pretendia, quando percebeu que as coisas correram mal e estava num beco sem saída convocou um referendo. A ideia era negociar mais uns papelinhos e levar a Europa a escolher entre os custos de um perdão da dívida e o impacto da bancarrota grega nas economias europeias.
  
À chantagem grega a Europa respondeu com chantagem, os gregos ameaçavam levar a Europa para o fundo, esta sugeriu aos gregos que experimentassem. A extrema-esquerda foi a jogo e organizou um simulacro de bancarrota durante a semana que antecedeu a farsa referendária que convocou, a Europa alinhou no simulacro e fechou a torneiras das notas de cinquenta euros com que os gregos se abasteciam diariamente com levantamentos diários de mil euros. Agora o papel-moeda está escondido nos colchões e a economia grega entrou em regime de PREC. Tsipras aproveita para estimular o voto no não, a Europa faz os gregos provar o sabor amargo da receita do Syriza.
 
Os políticos da direita portuguesa querem a bancarrota da Grécia porque isso os favorece e só agora que a estratégia se tornou evidente para os eleitores é que decidiram mudar o discurso. Cavaco Silva decidiu assumir mais uma vez a liderança desta direita trauliteira e montanheiro e foi claro, dezanove menos um são dezoito, a Grécia está a mais na zona euro. A esquerda que sempre foi alérgica a referendo descobriu agora as virtudes de um referendo convocado quase sem regras e num quadro que é tudo menos favorável a escolhas esclarecidas e democráticas.  O PCP sonha com revoluções, o BE quer fazer seu o programa do Syriza se as coisas correrem bem e o PS espera que da desgraça grega resulte uma mudança na política europeia.
 
Os europeus não vão passar a fome dos gregos, os políticos gregos não são propriamente pobres, o Tsipras continuar a viver sem ter de ir ao mercado enquanto o Varoufakis regressa para o Texas, o pessoal do BE continuará com vencimentos parlamentares e no caso da revolucionária de Estrasburgo continuará a ganhar os 20.000 por mês. Quem sofre e vai continuar a sofrer são os gregos, são os trabalhadores das empresas que vão fechar, são ios pensionistas que só receberam metade da pensão de Junho, é o cidadão comum que com bancarrota ou com austeridade vai ficar bem mais pobre.
 

Por acaso alguém está preocupado com o cidadão grego comum, com aqueles que não apareceram nos telejornais a levantar molhadas de notas de cinquenta euros, com os agricultores idosos das muitas ilhas gregas que mal conseguirão perceber o texto do referendo e nem percebem o que se está passando.  Foi assim que começaram todas as desgraças europeias, a pequena burguesia da política lutaram pelo poder até muito para além do aceitável e foram os povos que se lixaram.

 O Sporting não tira ninguém das fotografias

Mas o treinador que lhes deu uma taça de Portugal nem constou da lista dos candidato a melhor treinador. Compreende-se, no Sporting os excluídos nem t~em direito a serem fotografados.
  
 Cartoon

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 Nem aposta é: a Grécia fica porque sim (2)
   
«Se o problema é financeiro, não se compreende o desperdício: nos últimos 14 dias houve sete reuniões extraordinárias do Eurogrupo. Expliquem-me: "Extraordinárias" porquê, se acontecem dia sim, dia não? Como ensinou Paulo Portas, o político: porque nada na política é irrevogável. Os filósofos gregos pensaram tudo isto há muito tempo. Heráclito, por exemplo, o pai da dialética. Tudo flui, dizia ele... Olhem a cara de Alexis Tsipras, que parece dizer-nos: "Deixem ver se vos percebo... Então, vocês emprestaram-nos dinheiro, certo? Bom, e agora querem-no de volta?!" Não é a cara de um aldrabão, que foge do pagar. É espanto sincero de quem não vê uma relação imperativa entre emprestar e querer ser pago. Para Tsipras, não é que essa não seja uma possibilidade a ser ponderada. É. Mas não é a única! É legítimo que ele pense assim porque, por exemplo, da primeira vez que Mario Draghi passou por uma ponte grega era diretor executivo da Goldman Sachs e levava a Grécia a gastar à doida; agora, da segunda vez que Draghi passa pela ponte grega, é patrão do BCE e pede contas certinhas... Conclui Tsipras, naturalmente: como tudo se transforma, discuta-se tudo. Mais exemplos de que Parménides, o metafísico, estava errado quando dizia que tudo era imutável? Ontem, Merkel: "Não à retoma de negociações antes do referendo." E, também ontem, Hollande: "Tem de haver um acordo antes do referendo." Europa, dialética e contraditória. Ainda bem. Discute-se.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes



 Livre mas torto
   
«Afinal, o advogado Ricardo Sá Fernandes, que tinha ficado em terceiro lugar no círculo eleitoral do Porto nas primárias do Livre/Tempo de Avançar para as legislativas deste ano, vai ser cabeça de lista. Suspeitas de irregularidade nos votos que deram vitória a Daniel Mota levaram a queixas à comissão eleitoral que acabou por considerar 46 votos inválidos e fazer a reorganização da lista: Daniel Mota passa agora para 11º lugar, na nova lista já ordenada com o critério da paridade.

A decisão foi tomada depois de a Comissão de Ética e Arbitragem ter recebido várias queixas sobre o processo eleitoral realizado no Porto, todas elas recaindo sobre os votos que deram vitória ao candidato Daniel Mota. Perante as suspeitas, a Comissão decidiu analisar o caso e optou pela recontagem dos votos, explica o Livre/Tempo de Avançar em comunicado.


Em causa está o facto de os 46 votos por correspondência que foram enviados através do círculo do Porto terem todos “a mesma hora de registo no posto de correios”, lê-se no comunicado. Ou seja, a situação insólita levantou dúvidas sobre a individualidade do voto e sobre o caminho que o voto terá feito até chegar à urna, que é, neste caso, a caixa postal.» [Observador]
   
Parecer:

Parece que a luta por um lugar no parlamento vale tudo e no Caso do Livre nem era difícil "comprar" um lugar de cabeça de lista pelo porto, bastaram 46 votos para que o 11.º classificado tivesse passado para 1.º, o que quer dizer que o esquema da escolha não passou de uma encenação mediática.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 FMI já defende o óbvio
   
«Atenas tem de reformar a sua economia, mas isso leva tempo, e os credores oficiais europeus (Comissão Europeia através dos fundos europeus de resgate, países que celebraram empréstimos bilaterais à Grécia e Banco Central Europeu) têm de providenciar “financiamento adicional e alívio de dívida”. Eis a posição do Fundo Monetário Internacional (FMI) preto no branco no dia em que o Eurogrupo e a chanceler Angela Merkel decidiram que só haverá retoma de negociações entre Atenas e os credores oficiais após o referendo grego de 5 de julho.

O FMI endossou esta quarta-feira a posição a título pessoal expressa pelo seu economista-chefe Olivier Blanchard num artigo colocado a 14 de junho no blogue do Fundo, que o Expresso referiu na altura.

O FMI considera, agora, oficialmente, que a melhor metodologia para lidar com a atual crise grega é “uma abordagem equilibrada expressa num blogue recente pelo economista-chefe, com a Grécia dando os passos para reformar a sua economia e os parceiros dos países europeus providenciando financiamento adicional e alívio de dívida”. O comunicado sublinha, ainda, que sabe por “experiência” que a mudança de uma economia “é difícil e leva tempo”.» [Expresso]
   
Parecer:

Isto vai acabar com uma reestruturação da dívida grega, mas sem o Syriza no poder.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 O regresso do filho pródigo
   
«Miguel Relvas era próximo de Passos Coelho e uma das figuras de relevo do PSD, muitas vezes tratado como o ‘homem do aparelho’. Mas casos como o da polémica licenciatura prejudicaram a sua imagem, levando mesmo à sua demissão.

Numa altura em o antigo governante está de volta à vida pública, para a apresentação do livro ‘O outro lado da governação’, sobre a reforma administrativa, o seu eventual regresso à ‘luta’ política volta a estar em cima da mesa.

Ao Diário Económico, fonte próxima de Relvas assegura que, embora o regresso à política não seja para o imediato, definitivamente o afastamento do social-democrata da política não foi “para sempre”.» [DE]
   
Parecer:

Filho pródigo ou progenitor político de Passos Coelho?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Relvas se não seria aconselhável estudar primeiro.»

 SCP recorre a assédio laboral?
   
«João Pedro e Gonçalo Pedro, adjuntos de Marco Silva, não puderam entrar esta quinta-feira na Academia para se apresentarem no arranque dos trabalhos leoninos. O acesso foi-lhes negado pelo clube, o que levou os dois técnicos a chamarem a GNR para registarem o sucedido.

Quando Marco Silva foi informado do processo disciplinar que visa o despedimento com justa causa, João Pedro e Gonçalo Pedro foram informados pela SAD qye estavam dispensados, mas que, ao contrário do que sucede com Marco Silva, não estavam inibidos de frequentar as instalações leoninas, isto enquanto decorre a negociação das rescisões de contrato.» [DN]
   
Parecer:

Se verdade que o SCP confinou os adjuntos a duas salas em actividade, como ouvi na TV, então poderemos estar perante uma prática de assédio laboral. Ou os juristas do SCP confundem a lei com a lei do Bruno ou este está a ser mal aconselhado pelos seus juristas. É mau que um grande clube como o SCP se comporte no domínio das relações laborais com o SCP se está comportando.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reserve-se lugar para o espectáculo final.»

 Joca, o novo Guarda Abel....
   
«Os investigadores acreditam que a empresa de segurança privada funcionava como base formal para este grupo considerado perigoso pelas autoridades. A PSP descreve-o como um "grupo violento que operava numa considerável faixa do território nacional".

O sócio-gerente da SPDE, de 42 anos, foi detido pela PSP pouco depois das 1h30 em sua casa, em Lavra, Matosinhos, adiantou fonte policial. Agentes do Grupo de Operações Especiais da PSP arrombaram a porta da habitação para cumprir o mandado de busca e detenção.

Por essa altura, já o empresário se tinha apercebido da presença da polícia através de câmaras de vigilância colocadas no exterior da residência. Alarmado, telefonou a vários seguranças ligados à sua empresa e a Jorge Couto, ex-agente da PSP, expulso em 2011 da polícia depois de investigado por agressões.

Joca, como era conhecido entre os colegas, apareceu junto à habitação de Eduardo Silva envergando um colete anti-bala da polícia e foi de imediato detido. Ao que o PÚBLICO apurou, existia também um mandado de detenção em seu nome. Desde que foi expulso da polícia, fazia segurança ilegal e era suspeito em vários casos de agressões e extorsão. O ex-agente ficou também conhecido devido ao grau de parentesco com Bruno Pinto Pidá, seu primo e alegado líder do gangue da Ribeira do Porto, que cumpre 24 anos de prisão pelo homicídio de um segurança cabo-verdiano em Novembro de 2007. Nesse ano, o Porto ficou marcado por uma guerra entre grupos de seguranças da qual resultaram outras três mortes.» [Público]
   
Parecer:

O que faria um civil vestindo um colete anti-bala, ainda por cima num dia quente?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Português com sorte
   
«Heitor Lourenço foi detido no Aeroporto de Paris, quando se preparava para regressar a Lisboa num voo da Trasavia.

Momentos antes de o avião descolar, o piloto mandou sair todos os passageiros, encaminhando o ator português para a esquadra do aeroporto.

Foi lá que a polícia o informou de que teria sido “denunciado por suspeitas de terrorismo a bordo e que tinha estado a recitar o Corão em voz alta, a dizer um texto que envolvia a palavra morte e bomba. Acharam, portanto, que era um terrorista e suspeitaram de uma ameaça de bomba”, segundo explicou à SIC.

Só mais tarde percebeu o motivo da confusão: uma vez que o voo se tinha atrasado, Heitor Lourenço ocupou o tempo a fazer meditação, lendo a partir do smartphone um texto com caracteres tibetanos. Ao seu lado, tinha ainda o tablet, que cronometrava o tempo que gastaria a meditar. O passageiro do lado terá achado que o ator contava o tempo para a bomba explodir e terá feito a denúncia.


O incidente fez com que Heitor Lourenço permanecesse na esquadra durante seis horas. De lá só saiu quando as autoridades viram vídeos seus na internet e leram, na Wikipédia, que era referenciado como budista.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Se fosse em Portugal ficava seis meses em prisão preventiva até que um competentíssimo procurador e um competentíssimo juiz provassem que era mesmo um perigoso terrorista.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Como cresceu o Big Mac
   
«Vinha sorridente, bloco de apontamentos na mão, e quis ficar de frente para a porta. "Tenho amigos que percebem disto, não vá o Diabo tecê-las", justificou. Depois respirou fundo. Estaria indisponível para declarações ou 15 minutos de fama. Mas explicaria o que o movia, "em nome de um futuro melhor para os nossos filhos".

Desconhecido dos portugueses até há semanas, Paulo é militante e ex-dirigente do PSD no distrito, católico praticante e empresário. Saiu do quase anonimato aos 42 anos para denunciar à Justiça "o alpinista político", vice-presidente do partido, Marco António Costa, os "seus homens de mão" e a sua "rede". A tese, vertida para sete páginas e enviada ao Ministério Público em finais de abril, é esta: Marco promoveu o "tráfico de influências" e enriqueceu "sem olhar a meios". A Procuradoria abriu o inquérito 567/15.9TELSB, atualmente em curso na 12.ª secção do DIAP do Porto.

O texto da denúncia foi viral nas redes sociais. Os principais visados reagiram com honra ferida e desdém. Marco anunciou uma queixa-crime, o deputado Miguel Santos resume o caso a "teorias da conspiração" e o secretário de Estado Agostinho Branquinho não pretende perder tempo com o assunto. "Ouvir o Paulo a falar do PSD é a mesma coisa que ouvir o emplastro a dar palpites sobre o FC Porto", reagiu Virgílio Macedo, líder da distrital, lamentando as "alucinações".» [Visão]
   
Parecer:

Uma ternura...
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Leia-se.»


  

   
   
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