terça-feira, julho 21, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Graffiti no Hospital Júlio de Matos, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Maria Luís Albuquerque

Parece que ainda não se sabe muito bem o qu contabilizar no OE.

«Apesar de ser um fundo autónomo da Administração Central do Estado, o Fundo de Resolução da banca “foi indevidamente excluído” do Orçamento do Estado até ao final de 2014. Quem o diz é o Tribunal de Contas (TdC) num relatório de acompanhamento da execução orçamental hoje divulgado.

De acordo com os juízes do Tribunal, o Fundo não reportou “qualquer execução” apesar de  ter recebido do Estado “3 900 milhões de euros (por empréstimo) mais 287 milhões (por transferências do OE relativas à Contribuição Extraordinária sobre o Sector Bancário em 2013 e 2014) e das entidades participantes 700 milhões (por empréstimo) e mais 35 milhões (de contribuições) tendo aplicado 4 900 milhões na capitalização do Novo Banco (instituição de transição resultante da medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo em Agosto de 2014)”.» [i]

 Temos presidenta

Parece que o CM entrou na corrida presidencial impondo a sua comentadora Maria de Belém, de um dia para o outro faz uma sondagem em que a senhora aparece quase eleita, enquanto o director do jornal escreve um artigo em quase ordena a António Costa que escolha a sua funcionária para candidata a Belém.

      
 Os gatos da minha rua têm um candidato presidencial
   
«"Eu não rejeitarei qualquer apoio que surja mas o meu objetivo é despertar a sociedade civil para um movimento rigorosamente apartidário", respondeu Paulo Borges à Lusa, quando questionado se espera apoios partidários ou de outro tipo, acrescentando que não faz "o jogo habitual da política convencional, que é lutar pelo poder".

Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional".

"É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal", vincou o candidato em declarações à agência Lusa.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Será que vai abrigar os gatos de Lisboa no Palácio de Belém?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao candidato que inclua a proposta no programa.»
  
 GNR na caça à multa
   
«Em comunicado hoje divulgado, a ASPIG diz-se preocupada com a "situação generalizada" de mal-estar de milhares de militares da GNR, "que estão a ser mobilizados para integrarem inúmeras operações de STOP".

Diz a associação que as operações STOP, que eram uma exceção à missão geral da GNR, "passaram a ser uma rotina diária cada vez mais exigente acarretando, para os militares, um esforço suplementar sem quaisquer impactos na diminuição da sinistralidade rodoviária".

Ainda que em cada operação os cofres do Estado arrecadem "centenas de milhares de euros em coimas", a verdade é que as estradas continuam a "ceifar" vidas, sem que mesmo assim o Governo corrija "o erro crasso" que foi a extinção da Brigada de Trânsito da GNR, acusa a associação.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

É mais do que óbvio que o que a GNR faz nada tem com a prevenção rodoviária, mas sim uma caça à multa destinada a complementar os financiamentos do OE.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

 Agora é que vão apanhá-lo
   
«Depois da confirmação do lado brasileiro veio a confirmação do lado português: o Brasil pediu ajuda ao Ministério Público para as averiguações que está a fazer no escândalo de corrupção Lava Jato.

O Ministério Público português confirma ter recebido um pedido para cooperação internacional em torno da operação Lava Jato, que investiga corrupção envolvendo empresas brasileiras e que tem agora o ex-presidente Lula da Silva como visado.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:

O Teixeira já tem mais uma pista e o Vale de Lobos vai ficar para trás, como sucedeu com todas as outras pistas. No início do processo disseram que o livro tinha sido comprado pelo amigo, agora volta-se ao livro e veremos como associam a sua apresentação `
a Operação Marquês.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Os eleitores de Loures que se cuidem
   
«Pela primeira vez desde a subida ao poder de Kim Jong-un, em 2011, os norte-coreanos foram a eleições. A votação decorreu este domingo e serviu para “eleger” os governantes das províncias, cidades e os deputados das assembleias locais, refere a CNN. A adesão foi de quase 100%. Nem podia ser de forma diferente.

Apesar de o país ter mais de 25 milhões de habitantes, as escolhas são limitadas. Cada distrito tem direito a apresentar um único candidato, previamente escolhido pelo Partido dos Trabalhadores, liderado por Kim Jong-un. O boletim de voto apresenta apenas duas opções — “sim” ou “não” –, sendo que votar “não” é considerado um ato de traição. “Significa que, politicamente, alguém está contra o regime”, explicou à CNN um desertor.» [Observador]
   
Parecer:

É assim a democracia do seu autarca Bernardino.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
       
 E viva a revolução
   
«Menos de uma semana depois de apresentar a demissão do cargo de vice-ministra das Finanças com a justificação de que não concordava com o acordo alcançado por Alexis Tsipras com os líderes europeus em Bruxelas, Nadia Valavani, a "número dois" de Yanis Varoufakis, vê-se envolvida num escândalo político. Isto porque se tornou público que a sua mãe, de 85 anos, levantou 200 mil euros do Banco Nacional da Grécia uma semana antes do início do controlo de capitais e do encerramento dos bancos gregos, com restrições de levantamentos de 60 euros diários nos multibancos.

Valavani apresentou a sua demissão horas antes de o novo pacote de austeridade ser levado a votação no parlamento grego (a vice das Finanças foi a primeira de várias baixas num executivo dividido pelo acordo que Tsipras aceitou em Bruxelas). Disse nessa altura que votaria contra o acordo e que porta to não faria sentido continuar no governo. Esta segunda-feira surgem rumores de que a razão pode não ter sido apenas essa.

Logo na altura em que a mãe da governante levantou os 200 mil euros, que a família obteve com a venda de um hotel, Lefteris Avgenákis, um deputado conservador, tinha alertado para que um ministro ou "alguém muito próximo" tinha retirado dinheiro de um banco, antecipando o que aí viria. » [i]
   
Parecer:

Uma velhota muito cuidadosa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»


   
   
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