domingo, julho 13, 2014

Semanada

Em criança o Tozé dev e ter brincado muito aos papás e às mamãs, mais tarde começou a brincar aos líderes nas associações de estudante, brincou tanto que se esqueceu de estudar e quando percebeu que o sotôr dá jeito aos candidatos a líder partidário lá foi tirar um desses cursos fáceis com avaliações da treta, agora está na fase de brincar aos primeiros-ministros, é a vez de o seu melhor amigo fazer de governo e ele fazer de oposição. Mas veio o Costa e estragou-lhe a brincadeira, está a tirar-lhe a concentração na sua luta na oposiçõe, aliás, o Costa foi o culpado de ter perdido todos os debates quinzenais com Passos Coelho. Mas no meio de tudo isto lá foi ao BdP para à saída nos tranquilizar, no BES está tudo bem.
  
E enquanto o Tozé nos tranquiliza porque no BES está tudo bem, o seu amigo de brincadeira garante-nos que não nos vão aumentar os impostos ou cortar um vencimento porque a divina família vai suportar o prejuízo das suas asneiras. Como diria o Portas já chega de pedir aos portugueses para pagarem crises financeiras, pelos vistos já não concorda com o Vítor Bento, nunca foi dos bancos mas sim da mania dos portugueses mais tesos de gastarem acima das suas possibilidades.
  
Daniel Bessa parece estar a fazer concorrência a Marcelo Rebelo de Sousa como entertainer de almoços e jantaradas, o professor de direito que se cuido pois o episodicamente ministro de Guterres ainda abicha um tempo de antena em prime time da TVI e lhe estraga as audiências. Basta um gão na sa e um tema como Sócrates ou Constâncio para que o desconhecido professor solte a sua veia humorística. Mais brincadeira, menos brincadeira o Passos já ficou a saber qual o preço dos serviços prestados pelo Bessa ao longo destes três, tanto frete deverá ser pago com um lugarzito de administrador do Banco de Portugal. O problema é se Passos faz como fez o governador romano.
  
Paulo Macedo começa a ver a vida a andar para trás, durante três anos cultivou a imagem do gestor que se sacrificou para salvar o SNS, entrando para um governo onde ele era o único competente. A estratégia até estava a resultar, mas de um dia para o outro o Macedo desorientou-se e deixou estalar o verniz. Socorreu-se dos livros de história para acusar uma greve de política, ao mesmo tempo que dava razão aos médicos arranjando mais de 300 milhões de euros que estariam guardados para outra coisa ou outra ocasião.

Por fim, uma dúvida, porque é que quando Cavaco está na China ou na Califórnia nunca se cala  e agora que está cá e o Espírito Santo até  nos dá a sua bênção o senhor Silva parece que anda desaparecido.