terça-feira, maio 27, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Aldrabas no Bairro do Castelo, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Pires de Lima

Depois de ter ficado conhecido pelos grandiosos milagres na economia a Santinha da Horta Seca prepara-se para inaugurar os milagres na política, o país que se prepare porque esta direita já cadáver vai ressuscitar nas próximas eleições. Só resta saber se a continuação da direita no poder vai ser um milagre da Santinha ou obra de um Seguro que com uma grandiosa vitória de 30% terá de dar metade do governo a Passos Coelho e Paulo Porta. Ainda vamos ter Passos como vice de Seguro e Portas a comprar mais dois submarinos a corruptos e corruptores boches.

«"Os resultados de ontem [domingo] demonstram que o PSD/CDS - os partidos que apoiam o Governo - estão em condições de poder vencer o desafio com que todos vamos estar confrontados nas eleições legislativas a realizar em outubro de 2015", disse Pires de Lima, questionado pelos jornalistas sobre o resultado das eleições europeias, que deram mais mandatos ao PS.

Pires de Lima escusou-se a comentar a elevada abstenção nestas eleições, que atingiu um novo recorde, com um valor de 66,09 por cento, o mais elevado de sempre em Portugal.

O ministro falava aos jornalistas no final de uma apresentação do programa Ano do Design Português, que decorreu no Palácio Foz, com a presença do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, o presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de Figueiredo e a presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho.» [Notícias ao Minuto]
 
 A teimosia dos jotas

Não há forma de dizer a estes jotas que nos governam que falharam, que as suas imbecilidades aprendidas nas discotecas entre shots de vodka são um perigo para o país, que o governo já não representa nada nem ninguém. A direita está à beira do colpaso, o PS perde eleitorado e identidade de eleição em eleição mas os jotas não admitem o falhanço e muito menos a derrota.

Passos Coelho e os seus decobriram na abstenção e no discurso de vitória absurdo e ridículo do cabeça de lista do PS argumentos para encobrirem o seu desastre, chegaram ao cúmulo de tentar impor uma conferência de imprensa ao país na esperança de calarem todos os outros, se não fossem interrompidos por Jerónimo de Sousa e depois por Seguro ainda estariam respondendo aos jornalistas.

Seguro ainda não percebeu o que todos os portugueses dizem de forma cada vez mais aberta, que entre ele e Passos não há grandes diferenças e que não apresenta alternativas. O programa de oitenta medidas foi feito tão à pressa como o guião da reforma do Estado de Paulo Portas, revela imaturidade e falta de dimensão, mas mais do que isso a total ausência de um projecto claramente diferente. Chegou ao ridículo de dizer que vai manter cortes inconstitucionais dos vencimentos quando é a direita que já assegura a sua reposição progressiva. Passos é mais toikista do que a troika e Seguro para dar ares de político sério revela-se mais troikista do que Passos:

O que será preciso para livrar o país destes jotas?
 
      
 A peneira que nos tapa, já depois do sol posto
   
«Uma das maiores abstenções da nossa história democrática. Uma das maiores derrotas da direita política. O ponto mais baixo de apoio popular ao europeísmo. Os três principais resultados do passismo, medidos em termos de sufrágio universal e direto.

Por outras palavras, é inequívoca a vitória da chamada esquerda. Somando PS, comunistas e bloquistas e não dizendo que Marinho e Pinto é de direita, deve ter sido a pior derrota da direita política cá na terra, desde a instauração da democracia. Mas os minoritários dos urneiros continuam a falar em revolução de cima para baixo.

Por outras palavras, Passos passou-se. Seguro segura-se. O PCP é dos maiores partidos comunistas na Europa. Mas todos vão tapando o sol com uma peneira. Nem reparam que o sol já se pôs, há muito.

De certa maneira, confirma-se que Portugal continua a viver em contraciclo face aos nossos companheiros da União Europa, onde, globalmente, houve menos abstenção, ganhou a direita e cresceu, em ritmo de sismo, a extrema-direita. Isto é, houve mais convergências à direita, menos convergências à esquerda e a emergência de independentistas, da Flandres à Catalunha. Uma Europa da complexidade crescente, onde os tradicionais urneiros da Ilusitânia, com tantas contas de sumir, demonstram como é difícil ter confiança neles para o tratamento das contas públicas.

Pedimos desculpa por esta interrupção, a falta de compromisso para a salvação pública ameaça continuar.» [Público]
   
Autor:
 
José Adelino Maltez.
   
   
 Lagarde conhece melhor a Constituição do que Passos e Seguro
   
«A diretora do Fundo Monetário Internacional avisou o Governo, em entrevista à SIC, que este deve estar preparado para um eventual chumbo do Tribunal Constitucional, algo que “já aconteceu no passado”. Ainda assim, Christine Lagarde confia na capacidade das autoridades portuguesas em encontrarem “novas formas de lidar com a situação orçamental do país”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

O recado fica dado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pela decisão.»
  
 Rubalcaba tem a coragem que falta a Seguro
   
«"Tivemos um mau resultado eleitoral e esse resultado tem um responsável, em concreto o secretário-geral. Deve ser uma nova direção a continuar o trabalho do partido", afirmou Alfredo Pérez Rubalcaba.

"Essa responsabilidade é assumida pela direção. Não deve ser esta direção a organizar o processo de primárias abertas. Deve ser a nova direção a fazê-lo. Temos que assumir uma responsabilidade política que é da direção e do secretário-geral", afirmou.

Alfredo Pérez Rubalcaba falava aos jornalistas depois da reunião da Comissão Executiva Nacional do PSOE, onde se analisaram os resultados eleitorais de domingo em que os socialistas registaram o seu pior resultado de sempre.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Este Seguro só sairá quando forçar o país a mais uma legislatura de governo de ou com a direita, a sua ambição de ser primeiro-ministro está acima dos interesses do país.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Seguro.»
   
 O princípio do fim da coligação da direita
   
«No rescaldo da derrota da Aliança Portugal nas eleições europeias, o conselheiro nacional do CDS foi convidado pelo Económico TV a tecer alguns comentários sobre os resultados do sufrágio de ontem,

Para Pedro Pestana Bastos “este resultado levanta outro problema, que é uma reflexão interna nos partidos da coligação sobre se vale a pena fazer uma coligação”.

O dirigente centrista recordou ainda que “sempre que os dois partidos foram separados levaram mais do que 40% juntos [mas] sempre que foram juntos levaram o pior resultado de sempre, que tinha sido há dez anos 34% e agora foi 28%”.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

É uma questão de tempo para que Paulo portas tente livrar-se da peçonha.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Reserve-se lugar na primeira fila do espectáculo.»
     

   
   
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