quinta-feira, abril 10, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Aldrabas no Rossio, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Leite Martins, garganta funda das Finanças

O país ficou a saber que os seus governantes limitam-se a pensar com a cabeça de Passos Coelho ainda que quando lhes ecomendam o frete possam falar com a boca da ministra das finanças durante briefings secretos e a troco de garantias de segredo. Portugal não tem um governo de governantes, tem o primeiro-ministro e os outros gajos pois pela forma como o secretário de Estado se justificou no parlamento ele não está no governo para governar, mas apenas para ser mais um gajo. Lamentável, depois de uma longa carreira Leite Martins faz uma figura destas só para inscrever no seu currículo a pasagem pelo cargo de secretários de Estado, algo que em Portugal pouco mais é do que uma mulher a dia do ministro, no seu caso da ministra.

«"Roma locuta, causa finita." Foi assim em latim que José Leite Martins rematou a sua curta resposta, esta quarta-feira de manhã, a uma deputada socialista, Catarina Marcelino, que quis saber se o que tinha dito o secretário de Estado da Administração Pública aos jornalistas, num encontro no Ministério das Finanças, era verdade: que a contribuição extraordinária de solidariedade (CES) passaria a definitiva.

A Roma que falou e fechou a questão foi Passos Coelho, explicou-se Leite Martins, ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), no Parlamento.

"O primeiro-ministro relevou publicamente a opção do Governo na matéria. E eu sou membro do Governo alinhado com a posição, naturalmente, que o senhor primeiro-ministro define. E eu estou completamente alinhado com essa posição", começou por dizer de forma algo embrulhada. Para concluir pouco depois: "Sigo muito os romanos: Roma locuta [est], causa finita [est], Roma falou, a questão está decidida."» [DN]
 
 O cabelo branco fará mal à cabeça?

Começo a ficar preocupado e a razão é óbvia, quanto mais branco está o cabelo do eurodeputado Nuno Melo mais parvo e aldrabão ele fica.
 
 Salário mínimo

Os trabalhadores portugueses estão numa grande excitação com a fartura que está a chegar por obra e graças de Passos Coelho, o aumento de 15 euros mensais significa que por cada hora de trabalho vão ganhar qualquer coisa como 0,09375 euros. Além disso estamos perante uma grande prova de solidariedade dos patrões, ficaram com 97 euros correspondentes a 4 feriados, mas agora vão pagar 180 euros a mais por ano, isto é, se considerarmos a perda dos feriados o aumento do salário mínimo fica-se por 83 euros anuais, o que significa que os trabalhadores terão um aumento líquido de 0,037 euros por cada hora de trabalho. Obrigadinho Passos Coelho, se não fosses tu o que seria deste pobre e sujo país?

Mas o pequeno imperador Marco António tem alguma razão ao considerar que o debate em torno do salário mínimo é pitoresco, ainda que pelas razões erradas. O salário mínimo é mais importante pelo seu simbolismo do que pelo impacto que tem na economia, representa a miséria humana de que se alimenta a economia e nem a CIP, nem Passos Coelho abdicam disso.
 
 Ainda há chernes comestíveis e que não cheiram mal!

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 E, chegou, enfim, o "on" que era preciso
   
«Marco António, o homem mais importante do PSD a seguir a Pedro Passos Coelho, ofereceu ontem aos jornalistas e ao país o "on" que era preciso, depois do famoso e atarantado briefing em "off" da "fonte oficial das Finanças" - o secretário de Estado da Administração Pública Leite Martins.

Já se tinha percebido que o alegado desmentido governamental sobre as notícias vindas de "fonte oficial das Finanças", que anunciavam que as pensões poderiam ficar indexadas aos índices de crescimento e à demografia era frouxo. E, no entanto, a narrativa governamental passou por acusações de "especulação jornalística" e "manipulação" aos jornais que publicaram as notícias do "briefing".

Depois de Passos Coelho ter confirmado que os cortes eram definitivos no parlamento, Marco António Costa revelou ontem em "on" a estratégia que tinha sido anunciada em "off" pelo secretário de Estado. Agora chama-se "política de rendimentos associada à produtividade da nossa economia". Depois de uma reunião com o primeiro-ministro, Marco António anunciou que "o PSD defende que deve haver, no âmbito da concertação social, um diálogo mais amplo, que torne possível discutir transversalmente a política de rendimentos em Portugal associada à produtividade da nossa economia". Rendimentos são salários e pensões e Marco António defende que a associação com a produtividade deve ser feita no sector público, "quer no sector privado".

Marco António acredita que só será possível "construir um consenso sólido, duradouro" se for feito na concertação social um trabalho que leve à descoberta do binómio salário/crescimento do país.

Praticamente desde que aderimos ao euro, o nosso crescimento económico tem sido residual. Não é assim tão estranho, já que passámos a funcionar com uma moeda fortíssima - mais forte do que o dólar - o que foi um choque para uma economia muito débil. A ideia de que as políticas de austeridade nos levam ao crescimento tem sido desmontada pela prática diária na grande crise financeira que assolou a Europa depois de 1929. O que temos agora é mais 30 anos de austeridade e, inevitavelmente, muito pouco crescimento enquanto não chegar aquele futuro em que Paulo Rangel antevê que possa existir alguma "mutualização da dívida". É duvidoso que os países do Norte e, principalmente a Alemanha, alinhem nisto. Mas uma coisa temos a certeza: indexar salários e pensões ao crescimento é a maneira de "empobrecer" mais depressa.» [i]
   
Autor:
 
Ana Sá Lopes.
      
 O meu país não é deste Presidente, nem deste Governo
   
«Recentemente, numa entrevista, perguntaram-me quem gostaria eu que escrevesse a minha biografia. É uma daquelas perguntas a que só podemos responder desabridamente. Respondi que esperava que as personagens tratassem do assunto e não sobrasse nada. Penso nisso como uma espécie de teia de Penélope em que o autor se vai construindo nos livros, ao mesmo tempo que desaparece na vida.

Tudo o que faço é biografia, idealmente cada vez mais real, independentemente de as personagens tomarem as minhas circunstâncias, como acontece em E a Noite Roda, ou não tomarem de todo, como acontece no romance que estou a escrever. Ninguém pergunta a um poeta se o que está no poema é real ou ficção. Aquilo é o que é, é dentro da cabeça dele.

O que cada um vive é seu património inalienável, seu único real património, e é seu direito fazer disso o que quiser, na intersecção com os outros e o mundo, tendo como único limite, para mim, não devassar o património de um outro, de forma reconhecível publicamente.

De resto, o criador não deve conhecer limites e quanto mais escuro, mais difícil e mais indevassado melhor. Aquilo que não se pode escrever é o que há a escrever, é o que falta. Não estamos cá para nos repetirmos nem para nos pouparmos. Pouparmo-nos para quê? Não acredito na vida além da vida.

Sempre quis escrever, desde que me lembro. Os livros tinham todas as vidas. Passei a adolescência a ler romances. Lia os portugueses, os franceses, os ingleses, os russos, os alemães, mais tarde os americanos, os japoneses, os levantinos. O mundo não acabava, eu lia e queria sair pelo mundo. O jornalismo era a possibilidade disso, uma bela possibilidade quando eu tinha 17 anos e as rádios piratas explodiam, ainda nem havia TSF, nem PÚBLICO, nem telemóveis, nem computadores pessoais. A minha geração viveu essa promessa de aventura no trabalho, que hoje parece arqueológica.

Só fui ler poesia compulsivamente depois dos 20. E a poesia, como a rádio, mudou, moldou a minha relação com a escrita. Questão de som, de ritmo, mas também de montagem, de elipse. Não que escrever poemas fosse a minha coisa, tentei, não era. Ler poemas, sim, seria parte do que eu tinha para escrever.

Sempre achei que seria uma questão de tempo começar a fazer livros, e acabei por publicar o primeiro aos 39 anos. Como seria uma questão de tempo o romance chegar. Não há abandono de uma coisa por outra, não deixei de ter na cabeça livros de viagem, reportagem ou crónica, entre os vários romances que quero fazer. É o jardim dos caminhos que se bifurcam, para citar um daqueles autores que sempre admirei à distância, porque Borges é de outra galáxia, de um mundo, digamos, não-carnal. Sou mais do lado Moby Dick, até ao trespassar da última carne, a do caçador. Moby Dick agora sem género, ou transgénero. Moby Dick-Orlando, homem e mulher, humano e animal, deus e demónio. Um Moby Dick antropofágico, depois de ter morado no Brasil.

Não me interessa a fuga, interessa-me o confronto, o embate, o arpão no corpo que sempre fugirá. Chamemos-lhe Moby Dick – ou amor – ou real. A vida verdadeira que é estar aqui a desejar além. A pulsão da guerra, qualquer espécie de guerra, é a sobrevida: vida conquistada à morte.

Nenhuma arte é panfleto, se é panfleto, não era arte. Ao mesmo tempo, toda a arte é política, no sentido em que não existe sem um outro, que pode ser apenas um. O determinante não é que sejam muitos, mas que exista uma relação. Que algo actue entre um e outro.

Este livro é político, como todos os que fiz, como tudo o que faço, pelo simples facto de me pôr em relação com outros. Estar aqui hoje é político, falar em público é político. Onde há um colectivo há política.

O meu feitio seria mais não estar, mas encaro isto como parte de um trabalho que aceitei fazer desde que comecei a publicar, por acreditar que podia, devia, contribuir para os livros chegarem a mais alguém, respeitando eu tanto quem se recusa a fazer isso como quem o faz, por razões que são de cada um e de mais ninguém.

A minha opção é política, digamos. Uma forma de participação, de agir além da militância partidária. A militância não é a minha coisa, ainda bem que é a coisa de pessoas que admiro, entre as quais conto amigos. A minha coisa é escrever, falar dos livros, conseguir fazer disso uma acção.

Estou a voltar de três anos e meio a morar no Brasil. Um dia, a meio dessa estadia brasileira, pediram-me que gravasse um excerto de um conto de Clarice Lispector para o site do Instituto Moreira Salles. Era um conto em que a protagonista era portuguesa, daí o pedido, que a voz coincidisse com o sotaque. Como detestei aquela portuguesa do conto da Clarice. Tudo na boca dela era inho e ito. Era o Portugal dos Pequenitos com a nostalgia das grandezas. Aquele que diz “cá vamos andando com a cabeça entre as orelhas”, mas sofre de ressentimento. O Portugal que durante 40 anos Salazar achou que era seu, pobre mas honesto-limpo-obediente, como agora o Governo no poder quer Portugal, porque acha que Portugal é seu.

Estou a voltar a Portugal 40 anos depois do 25 de Abril, do fim da guerra infame, do ridículo império. Já é mau um governo achar que o país é seu, quanto mais que os países dos outros são seus. Todos os impérios são ridículos na medida em que a ilusão de dominar outro é sempre ridícula, antes de se tornar progressivamente criminosa.

Entre as razões por que quis morar no Brasil houve isso: querer experimentar a herança do colonialismo português depois de ter passado tantos anos a cobrir as heranças do colonialismo dos outros, otomanos, ingleses, franceses, espanhóis ou russos.

E volto para morar no Alentejo, com a alegria de daqui a nada serem os 40 anos da mais bela revolução do meu século XX, e de o Alentejo ter sido uma espécie de terra em transe dessa revolução, impossível como todas.

Este prémio é tradicionalmente entregue pelo Presidente da República, cargo agora ocupado por um político, Cavaco Silva, que há 30 anos representa tudo o que associo mais ao salazarismo do que ao 25 de Abril, a começar por essa vil tristeza dos obedientes que dentro de si recalcam um império perdido.

E fogem ao cara-cara, mantêm-se pela calada. Nada estranho, pois, que este Presidente se faça representar na entrega de um prémio literário. Este mundo não é do seu reino. Estamos no mesmo país, mas o meu país não é o seu país. No país que tenho na cabeça não se anda com a cabeça entre as orelhas, “e cá vamos indo, se deus quiser”.

Não sou crente, portanto acho que depende de nós mais do que irmos indo, sempre acima das nossas possibilidades para o tecto ficar mais alto em vez de mais baixo. Para claustrofobia já nos basta estarmos vivos, sermos seres para a morte, que somos, que somos.

Partimos então do zero, sabendo que chegaremos a zero, e pelo meio tudo é ganho, porque só a perda é certa.

O meu país não é do orgulhosamente só. Não sei o que seja amar a pátria. Sei que amar Portugal é voltar do mundo e descer ao Alentejo, com o prazer de poder estar ali porque se quer. Amar Portugal é estar em Portugal porque se quer. Poder estar em Portugal apesar de o Governo nos mandar embora. Contrariar quem nos manda embora como se fosse senhor da casa.

Eu gostava de dizer ao actual Presidente da República, aqui representado hoje, que este país não é seu, nem do Governo do seu partido. É do arquitecto Álvaro Siza, do cientista Sobrinho Simões, do ensaísta Eugénio Lisboa, de todas as vozes que me foram chegando, ao longo destes anos no Brasil, dando conta do pesadelo que o Governo de Portugal se tornou: Siza dizendo que há a sensação de viver de novo em ditadura, Sobrinho Simões dizendo que este Governo rebentou com tudo o que fora construído na investigação, Eugénio Lisboa, aos 82 anos, falando da “total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página”.

Este país é dos bolseiros da FCT que viram tudo interrompido; dos milhões de desempregados ou trabalhadores precários; dos novos emigrantes que vi chegarem ao Brasil, a mais bem formada geração de sempre, para darem tudo a outro país; dos muitos leitores que me foram escrevendo nestes três anos e meio de Brasil a perguntar que conselhos podia eu dar ao filho, à filha, ao amigo, que pensavam emigrar.

Eu estava no Brasil, para onde ninguém me tinha mandado, quando um membro do seu Governo disse aquela coisa escandalosa, pois que os professores emigrassem. Ir para o mundo por nossa vontade é tão essencial como não ir para o mundo porque não temos alternativa.

Este país é de todos esses, os que partem porque querem, os que partem porque aqui se sentem a morrer, e levam um país melhor com eles, forte, bonito, inventivo. Conheci-os, estão lá no Rio de Janeiro, a fazerem mais pela imagem de Portugal, mais pela relação Portugal-Brasil do que qualquer discurso oco dos políticos que neste momento nos governam. Contra o cliché do português, o português do inho e do ito, o Portugal do apoucamento. Estão lá, revirando a história do avesso, contra todo o mal que ela deixou, desde a colonização, da escravatura.

Este país é do Changuito, que em 2008 fundou uma livraria de poesia em Lisboa, e depois a levou para o Rio de Janeiro sem qualquer ajuda pública, e acartou 7000 livros, uma tonelada, para um 11.º andar, que era o que dava para pagar de aluguer, e depois os acartou de volta para casa, por tudo ter ficado demasiado caro. Este país é dele, que nunca se sentaria na mesma sala que o actual Presidente da República.

E é de quem faz arte apesar do mercado, de quem luta para que haja cinema, de quem não cruzou os braços quando o Governo no poder estava a acabar com o cinema em Portugal. Eu ouvi realizadores e produtores portugueses numa conferência de imprensa no Festival do Rio de Janeiro contarem aos jornalistas presentes como 2012 ia ser o ano sem cinema em Portugal. Eu fui vendo, à distância, autores, escritores, artistas sem dinheiro para pagarem dívidas à Segurança Social, luz, água, renda de casa. E tanta gente esquecida. E, ainda assim, de cada vez que eu chegava, Lisboa parecia-me pujante, as pessoas juntavam-se, inventavam, aos altos e baixos.

Não devo nada ao Governo português no poder. Mas devo muito aos poetas, aos agricultores, ao Rui Horta, que levou o mundo para Montemor-o-Novo, à Bárbara Bulhosa, que fez a editora em que todos nós, seus autores, queremos estar, em cumplicidade e entrega, num mercado cada vez mais hostil, com margens canibais.

Os actuais governantes podem achar que o trabalho deles não é ouvir isto, mas o trabalho deles não é outro se não ouvir isto. Foi para ouvir isto, o que as pessoas têm a dizer, que foram eleitos, embora não por mim. Cargo público não é prémio, é compromisso.

Portugal talvez não viva 100 anos, talvez o planeta não viva 100 anos, tudo corre para acabar, sabemos. Mas enquanto isso estamos vivos, não somos sobreviventes.

Este romance também é sobre Gaza. Quando me falam no terrorismo palestiniano confundindo tudo, Al-Qaeda e Resistência pela nossa casa, pela terra dos nossos antepassados, pelo direito a estarmos vivos, eu pergunto o que faria se tivesse filhos e vivesse em 40km por seis a dez de largura, e antes de mim os meus antecedentes, e depois mim os meus filhos, sem fim à vista. Partilhei com os meus amigos em Gaza bombardeamentos, faltas de água, de luz, de provisões, os pesadelos das meninas à noite. Depois de eu partir a vida deles continuou. E continua enquanto aqui estamos. Mais um dia roubado à morte.» [Público]
   
Autor:

Alexandra Lucas Coelho.
   
   
 TC adere à mania do pós-troika
   
«O Tribunal Constitucional tenciona avaliar os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014 apenas quando a troika sair do país. Este é o quarto ano consecutivo que os juízes deste tribunal são chamados a pronunciar-se sobre o Orçamento do Estado. Os cortes que terão de passar pelo Tribunal Constitucional representam quase dois mil milhões de euros. 

Entre as medidas a analisar estará a nova grelha de cortes na Administração Publica e o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES)às pensões a partir dos mil euros. » [i]
   
Parecer:

O governo até desejaria que em vez de ser a troika  a partir fosse o Tribunal Constitucional.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Direita tem medo dos militares de Abril
   
«O PSD e o CDS rejeitam a exigência dos militares de Abril de discursarem nas comemorações oficiais dos 40 anos do 25 de Abril na Assembleia da República. O PS e os comunistas aguardam que o assunto seja debatido formalmente no parlamento para tomarem uma posição e o BE entende que é possível "dar voz" aos protagonistas da revolução.

A proposta foi feita por Vasco Lourenço e aguarda ainda uma resposta da presidente da Assembleia da República, que contactou o presidente da Associação 25 de Abril para tentar convencer os "capitães de Abril" a marcarem presença na sessão solene no parlamento, ao contrário que aconteceu em 2012 e 2013.

"Não iremos se não formos convidados para usar da palavra. Queremos usar da palavra de pleno direito com usam os deputados e o Presidente", diz ao i Vasco Lourenço.

O assunto será debatido numa das próximas conferências de líderes, mas PSD e CDS não simpatizam com a proposta dos capitães de Abril. Nuno Encarnação, deputado do PSD e do grupo de trabalho que está a preparar as comemorações no parlamento, defende que "as cerimónias sempre se realizaram com este formato e é assim que devem continuar". Questionado sobre a hipótese de os militares voltarem a estar ausentes na cerimónia, Encarnação responde que "só vai quem quer". "As portas estão abertas a toda a gente que queira participar", diz ao i o deputado do PSD.» [i]
   
Parecer:

As comemorações oficias do 25 de Abril são uma m***.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Boicotem-se as comemorações oficiais.»
   
 Vital Moreira regressa ao conceito de inconstitucionalidade
   
«O constitucionalista e eurodeputado do PS considera que é “incontornavelmente inconstitucional” fazer um referendo ao Tratado Orçamental. A proposta vai ser levada ao parlamento pelo Bloco de Esquerda, mas o constitucionalista garante, num texto no seu blogue, que a consulta popular “nunca poderia ter lugar”, porque “a Constituição não contempla a hipótese de referendos sobre denúncia de tratados internacionais, depois de ratificados”.» [i]
   
Parecer:

Já não era sem tempo, depois de opinar que esfolar os portugueses era constitucional o eurodeputado defende que alguma coisa é inconstitucional.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aplauda-se.»
   
   
 Temos um Pinóquio no governo
   
«Foi já no final da audição, perante a acusação reiterada da oposição de que o aumento configura "um imposto" para consolidar as contas públicas, que Hélder Reis voltou à questão da verdade e da mentira, recorrendo à famosa personagem dos contos infantis. "Eu sou como o Pinóquio, quando minto cresce-me o nariz. Não está a ver o meu nariz crescer - eu não estou a mentir."» [Expresso]
   
Parecer:

Ainda por cima um Pinóquio ridículo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Quem terá métodos 'swap'?
   
«O grupo parlamentar do PCP requereu, a 02 de abril, a audição de Isabel Castelo Branco em sede de comissão para esclarecer os contratos de gestão de risco ('swap') entre empresas públicas e o banco Santander, mas a maioria votou contra.

Esta posição assumida pelos deputados do PSD e do CDS mereceu fortes críticas por parte do deputado comunista Paulo Sá, que considerou que a maioria está a impedir que sejam revelados detalhes do processo que até ao momento não foram esclarecidos.

"Querem manter este assunto debaixo do tapete, nomeadamente, as consequências para as empresas públicas da suspensão do pagamento dos cupões", acusou Paulo Sá.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Adivinhem se conseguirem pois é mesmo muito difícil!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Será José Rodrigues dos Santos a entrevistar Marcelo
   
«Depois de Marcelo Rebelo de Sousa admitir que está a ponderar uma “hipótese alternativa” ao ‘Jornal das 8’ da TVI, o semanário Expresso avança hoje que o diretor de informação da RTP, José Manuel Portugal, jantou há cerca de 15 dias com professor e, apesar de não ter sido apresentado um convite formal, em cima da mesa estiveram possíveis formatos de programas.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Seria interessante o programa do Marcelo ter o formato de interrogatório que o José Rodrigues dos Santos aprendeu na BBC. Até pode ser que desta vez introduzisse a palmatoada e cada evz que Marcelo fosse apanhado pelos arquivos do jornalista levava uma palmatoada com a menina-de-cinco-olhos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a proposta à RTP.»
   
 Holanda assume papel sujo na saída "limpa"
   
«A exigência feita pelo Governo Finlandês para viabilizar um eventual programa cautelar a Portugal, após o fim do programa de resgate, estará a dificultar a decisão do Governo de Pedro Passos Coelho relativamente à possibilidade ou não de uma ‘saída limpa’, segundo noticia esta quarta-feira o Diário Económico no seu site.   

"A exigência de colaterais por parte da Finlândia teve um impacto negativo na decisão tomada pela Irlanda e está a ter um impacto na ponderação de Portugal" para a saída do programa de assistência económica e financeira, afirmou hoje Olli Rehn.

Relembre-se que o comissário europeu para os assuntos económicos já expressou a sua opinião relativamente a este tema, afirmando que Portugal deveria pedir um programa cautelar, partindo do pressuposto de que "mais vale prevenir do que remediar".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Que mais se poderia esperar do país do Olli, se este comissário é o maior filho-da-mãe seria de esperar o mesmo do seu país.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os finlandeses à bardamerda.»
     

   
   
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