segunda-feira, março 24, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Janela de Serpa
  
 Jumento do dia
    
António José Seguro 

Cúmplice do governo é ela mais a tia dele!

Num momento em que o Assis seguiu a opinião do seu assessor económico acerca dos cortes salariais no Estado chamar cúmplice aos eleitores que não votem é gozar com a inteligência dos portugueses. Quem diz agora que vai manter o que a troika decidiu nas suas próprias costas não tem nem o direito, nem a autoridade moral para se dirigir nestes termos aos portugueses. Ainda por cima revela-se um idiota, porque só mesmo um idiota se dirige nestes termos aos eleitores.

«O secretário-geral do PS disse hoje que quem não votar nas eleições Europeias de maio será "cúmplice da política do Governo", acusando os candidatos do PSD/CDS-PP de pretenderem apoiar as políticas da ´troika' no Parlamento Europeu.» [Notícias ao Minuto]

 
 Sentimentos eleitorais: se as eleições europeias fossem hoje

Se as eleições europeias fossem hoje não votaria em nenhum partido, iria ao outro ado da rua e votaria em branco, o branco do vazio de ideias dos principais partidos, o branco do futuro de muitos portugueses defendido pela dupla formada por Seguro e Passos Coelho mais os imbecis dos seus assessores, o branco de qualidade de muitos dos candidatos.

Tenho muitas e fortes razões para me sentir em branco perante o que se tem visto nas manobras eleitorais para as eleições europeias, Antes de mais porque não me parece que o Parlamento Europeu faça o que quer que seja par além de alguns rituais para fazer de conta que é mesmo um parlamento. 

Em segundo lugar, porque aquilo a que temos assistido na formação das listas é uma vergonha para qualquer democracia, os líderes dos principais partidos dão prémios de consolação aos que derrotaram na conquista da liderança dos partidos. Mesmo na puritana esquerda conservadora assistimos ao espectáculo ridículo de sucessivas personalidades que querem um lugar no conforto de Estrasburgo e para o conseguirem criam novos partidos com o argumento de unirem a esquerda. Cada vez que um trotskista ou um maoísta quer ir ganhar bem para Estrasburgo inventa mais um partido e argumenta que quer unir a esquerda. 

Em terceiro lugar, porque umas eleições tratadas pelos grandes partidos como uma espécie de segunda divisão ou de um jogo para apurar o terceiro e quarto lugar não deverão servir para grande coisa. Os cabeças de lista do PS e do PSD não passam de candidatos à emigração de luxo tendo conseguido o bilhete porque foram derrotados por Passos Coelho e Seguro. Se estes são o que são imagine-se o que serão os que foram por eles derrotados e que agora se servem disso para uns anitos de conforto.

Em quarto lugar, porque ficou mais do que óbvio que o alinhamento nos lugares elegíveis das listas tem mais de negócio do que de preocupação pela qualidade na representação dos portugueses, os futuros deputados são senhores da guerra nos seus partidos que conquistaram o lugar dourado graças ao poder do seu clã ou porque o líderes partidários se sentem mais tranquilos com eles caladinhos e bem longe.

Em quinto lugar porque no leque dos partidos em que poderia equacionar a possibilidade de confiar o meu voto não encontro um projecto que me convença. Na esquerda conservadora não faz muito sentido votar, não partilho do seu projecto europeu, não concordo com os seus programas e não voto em quem gosta mais de derrubar governos de esquerda do que governos de direita.  Do lado do PS é evidente que apesar de Seguro se esconder atrás da Europa sempre que lhe pedem soluções na hora de dizer que Europa quer nada diz de consistente.

Em sexto lugar porque não me revejo na prestação do cabeça de lista do partido em que votei nas últimas eleições. Senti-me traído em muitas das posições que esse senhor tomou em relação à política interna e tirando isso não faço a mais pequena ideia do que fez estes anos.

Em sétimo lugar porque os partidos nada fizeram para alterar a lei eleitoral, criando condições para um envolvimento da comunicação social, necessário ao esclarecimentos dos eleitores.
 
 A evolução de João Cravinho

Parece que João Cravinho mudou de tema, durante anos foi o arauto da luta contra a corrupção, agora lidera a defesa da reestruturação da dívida. Esperemos que desta vez tenha mais sucesso, até porque está melhor acompanhado.
 
 Se fosse vivo tinha um visto gold

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 Imbecis

O senhor Junkers anda muito preocupado com o Putin e apelou a que a Europa assine rapidamente um acordo com a Moldávia com receio da anexação da Transdniestria,uma região daquele país onde a maioria russa já declarou a independência há alguns anos. De repente a Europa repara que há várias regiões de maioria russa, algo nunca a preocupou quando as minorias russas de alguns países, como nos países bálticos, foram maltratadas. 
  
Os imbecis da UE esqueceram-se de que um dia a Rússia recuperaria a capacidade de ter um papel na política internacional e que não se esqueceria dos russo que estão fora das suas fronteiras. A UE esqueceu-se de que ao recorrer á extrema-direita de Kiev estava abrindo mais uma caixa de Pandora nas suas fronteiras a Leste.
  
Enfim, é uma pena não termos uma maioria russa na Madeira ou nos Açores, até a Merkel seria mais dócil.
   
   
 Chineses fazem fila para os vistos gold
   
«O SEF está a analisar 500 pedidos de vistos gold de cidadãos estrangeiros que querem investir em Portugal. Segundo o Diário de Notícias, 400 dizem respeito a chineses, os principais investidores a aderir a este incentivo criado pelo Governo.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Um dia destes ainda vão ser os colombianos e os mexicanos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Bandalhice judicial
   
«Todos os dias há inúmeros crimes ou contra-ordenações que prescrevem nos tribunais portugueses nas várias fases do processo – investigação, instrução, julgamento ou recurso. O Ministério da Justiça não disponibilizou dados globais sobre os processos e os arguidos envolvidos. As estatísticas enviadas ao PÚBLICO apenas se reportam ao número de arguidos que escaparam à eventual condenação por prescrição do crime durante o julgamento em primeira instância. Mas só nesta parcela, há dois arguidos por dia a evitar o escrutínio da Justiça penal por esse motivo.

Não há dados sobre o número de prescrições nos processos de contraordenação,  o que não permite perceber até que ponto o caso de Jardim Gonçalves, antigo líder do BCP – que conseguiu escapar a várias multas que totalizavam um milhão de euros por terem passado mais de oito anos desde que as infracções foram cometidas – é uma excepção. Contudo, há quem alerte para a desadequação do Regime-Geral das Contra-Ordenações que dispõe de regras comuns para infracções financeiras complexas ou para uma qualquer infracção ao Código da Estrada.

Os últimos números disponíveis dizem respeito a 2012 e mostram que nesse ano houve 752 arguidos que contornaram uma eventual condenação devido à prescrição do crime. O número representa 0,6% dos mais de 123 mil arguidos a serem julgados nesse ano e uma redução face ao ano anterior em que 912 arguidos beneficiados em virtude da prescrição de processos-crime. O número tem vindo a decrescer desde 2008, ano em que um acórdão do Tribunal Constitucional declarou com força obrigatória geral a inconstitucionalidade da norma que determinava que a prescrição do procedimento criminal se suspendia com a declaração de contumácia (falta deliberada do arguido em julgamento após a devida convocação) justifica o Ministério da Justiça. “[Essa decisão] fez consumir mais rapidamente o prazo de prescrição em muitos processos que terminaram nesse ano e, com menor incidência, nos anos seguintes”, acrescenta o ministério.» [Público]
   
Parecer:

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Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
   
 Seguro preocupado com mais cortes
   
«O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse hoje que o Governo tem uma "agenda escondida de cortes" na ordem dos "dois mil milhões de euros", acreditando que esta será aplicada após as eleições europeias.

"Nós queremos parar com os cortes, que já deviam ter parado há muito tempo, e iniciar a recuperação dos salários e das pensões portugueses. Ao invés, o Governo não pára de cortar e tem uma agenda escondida de cortes de cerca de dois mil milhões de euros que se prepara para aplicar após as eleições europeias", disse o secretário-geral do PS.» [i]
   
Parecer:

Não foi a actual ministra que prometeu o fim da impunidade na justiça?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada porque esta justiça e a sua ministra só merecem gargalhadas.»
      
 zzz
   
«» []
   
Parecer:

o melhor é esperar não vá o seu Gaspar (o Óscar) vir a concordar com a anuência de Francisco Assis.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pelas opiniões da equipa maravilha.»
     

   
   
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