quinta-feira, julho 18, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
 photo linhas_zps0771e67c.jpg

Linha férrea junto ao Rego, Lisboa
    
 A tia Merkel da Luisinha tóxica
 
 
 Isto ainda vai durar
 
O Álvaro ainda só morreu três vezes, tem direito a morrer mais quatro vezes antes de se ir embora para Vancouver o que, aliás, será uma desgraça para os nossos pastéis de nata, para não ficarmos com pena de o Algarve não ter sido transformado na Florida dos boches velhos.
 
 Salvação nacional

Dar um novo programa de governo para o governo incompetente de Passos Coelho não se pode chamar plataforma de salvação nacional mas sim plataforma da desgraça nacional. O que Cavaco pretende é encobrir as suas responsabilidades atrás de uma iniciativa muito duvidosa no plano dos princípios democráticos.
 
 Sentido da responsabilidade é...
 
Apelar a que salvem o país e ir fazer turismo excêntrico para ver cagarras à custa do dinheiro da troika já que o dos contribuintes não chega para as despesas. É caso para perguntar ao turista se sabe quantos portugueses vão ser despedidos para que o Estado pague o dinheiro necessário para pagar a despesa do casal mais do caga tacos que o costuma acompanhar a todo o lado.
 
      
 O interesse nacional
   
«Temos ouvido, desde o início desta crise, muitos apelos a que o interesse nacional esteja acima do interesse partidário e a que em seu nome os partidos se entendam. Estes apelos partem do princípio de que existe uma solução virtuosa e única que cumpre o interesse nacional e que todos os partidos a conhecem, mas que por razões porventura egoístas e fúteis - apelidadas de partidárias - não se querem entender para a implementar. António Saraiva, por exemplo, afirmou que "o único critério dos partidos terá de ser o interesse do país"; Miguel Cadilhe interrogou-se se "os partidos estão à altura do apelo do Presidente, manifestando estatura e rasgo para colocarem os interesses do país acima dos interesses partidários"; mas também vários políticos foram dizendo o mesmo, praticamente todos apoiantes do actual governo, como por exemplo Marques Mendes. Estas declarações, apesar de bem-intencionadas, revelam uma profunda falta de cultura democrática. Cada partido tem a sua própria visão do que é o interesse nacional e do que deve ser feito para o atingir. Arriscar-me-ia a dizer que cada cidadão tem a sua própria versão. Cidadãos com concepções ideológicas e visões de sociedade próximas organizaram-se em partidos políticos para as defenderem. A democracia pressupõe a existência de instituições que facilitam o confronto pacífico destas diferentes versões do interesse nacional e garante o direito dos cidadãos de fazerem as suas escolhas. É óbvio que pode haver compromissos e cedências entre diferentes partidos e na realidade isso acontece muito mais vezes do que parece ser a percepção pública. O PS faz bem em dialogar com os outros partidos. É, pelo menos, mais uma oportunidade para fazermos ver à maioria PSD-CDS que o caminho que escolheram para o país não está a funcionar e que é preciso alterá-lo. No entanto, ninguém poderá estranhar que o acordo não se faça. A direita não revelou até agora qualquer intenção de abandonar a sua estratégia austeritária e empobrecedora e o PS não pode abandonar o seu combate por uma mudança de política em Portugal só para que haja um acordo. Isso sim, é que seria péssimo para o interesse nacional.» [DN]
   
Autor:
 
Pedro Nuno Santos.
     
 Rei dos Algarves e das Selvagens
   
«Naturalmente, refugiou-se na natureza. Entre ouvir os gritos da Heloísa dos Verdes e os das cagarras das Selvagens, Cavaco escolheu o mais ecológico. Censura por censura, mais vale apanhar com um garajau a defender o ninho. As Selvagens vão passar a ter sido visitadas oficialmente por três presidentes, Soares, Sampaio e Cavaco. Mas nunca um PR lá pernoitara. Mário Soares era conhecido por dormitar em quase todo o sítio, mas só Cavaco Silva vai poder dizer, a partir de amanhã, que já dormiu na Selvagem Grande. Depois de mandato e meio, Cavaco terá, enfim, um lugar na história por alguma coisa. Ainda por cima Grande, como ele escreverá um dia num prefácio! Mas a ida para o único lugar do território português onde não chegam os decibéis de Heloísa Apolónia pode ter ainda outra razão. O arquipélago tem a ilha Selvagem Grande e a ilha Selvagem Pequena, a ilhota Palheiro da Terra e a ilhota Palheiro do Mar, os ilhéus de Fora, o Alto, o Comprido, o Redondo... Tudo muito claro e básico. O ilhéu Pequeno, o Grande, o do Sul e o do Norte... É, talvez a ida às Selvagens tenha uma intenção terapêutica. Talvez queira reeducar a fala do Presidente com palavras simples. No entanto, conhecendo Cavaco Silva, em chegando às Selvagens, ele vai querer ir para o ilhéu Sinho só para alimentar a confusão nas interpretações... Porquê Sinho? Mas Sinho com quem? Coliga-se com Sinho ou só se desembarca? E, em junho de 2014, muda-se o nome a Sinho?...» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.
   
   
 O cavaquismo ao ataque
   
«Numa altura em decorrem as negociações entre PSD, CDS e PS por forma a chegarem a um entendimento no que ao “compromisso de salvação nacional” solicitado pelo Presidente da República, Cavaco Silva, diz respeito, um grupo de personalidades redigiu uma carta com uma mensagem bem clara dirigida aos responsáveis pelos três partidos.

"O tempo não é de recuar mas de avançar, de forma concertada", pode ler-se no documento divulgado esta tarde. "Ao tomar esta iniciativa, o Presidente da República colocou-se em linha com os anseios mais profundos manifestados pela população portuguesa", é acrescentado. "Sabemos o risco que corre: o de que CDS, PS e PSD não cheguem a acordo, em prejuízo de todos nós".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Parece que a pressão sobre a democracia não se ficou pelo discurso, a ala dos namorados já entrou em combate.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  
 Adeus aos mercados
   
«Os analistas do Bank of America Merrill Lynch consideram que as probabilidades de Portugal regressar aos mercados em meados do próximo ano estão a "diminuir substancialmente", agora que os juros da dívida estão próximo dos 7%.» [DN]
   
Parecer:
 
O regresso aos mercados foi uma mentira do Gaspar em que só os mais imecis acreditaram. A sua carta de demissão admitindo que tudo falho é a prova dessa fraude.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «mande-se um telegrama para as Selvagem Grande a informar o "cabo" Silva.»